Crise na China aumenta: Guangzhou City suspende operações e não disputará a liga do país | OneFootball

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·30 de março de 2023

Crise na China aumenta: Guangzhou City suspende operações e não disputará a liga do país

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O Campeonato Chinês perdeu um participante nesta quarta-feira. O Guangzhou City (antes conhecido como Guangzhou R&F), 15º colocado na temporada 2022, anunciou que suspendeu operações e não disputará a temporada 2023, que começa no dia 15 de abril. É mais um golpe no cambaleante futebol chinês, que tem sofrido uma crise e uma redução grande de investimento, depois de passar anos de gastanças e estrelas com salários imensos, incluindo muitos brasileiros.


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Nesta quarta-feira, a Federação Chinesa de Futebol anunciou os 48 clubes elegíveis para disputar as três divisões profissionais do país. Wuhan Yangtze e Hebei, dois clubes rebaixados da primeira para a segunda divisão, estão excluídos da lista e não irão jogar nesta temporada. O mesmo acontece com o Kunshan FC, Shaanxi Chang’na Athletic, Zibo Cuju, Beijing BSU e Xinjiang Tianshan Show Leopards, todos da segunda divisão, também foram excluídos. Agora, o Guangzhou City também suspende as atividades.

Esses clubes aumentam a lista de equipes que encerraram depois de um período de bonança e incentivo do governo chinês para o futebol. O primeiro grande sinal dessa nova fase veio em 2020, quando o Jiangsu FC foi fechado meses depois de ter conquistado o título do Campeonato Chinês.  Outros, como o Guangzhou FC (ex-Guangzhou Evergrande), que chegou a ser campeão asiático, foi rebaixado à segunda divisão na temporada passada.

Técnicos históricos, como os campeões do mundo Luiz Felipe Scolari e Marcelo Lippi comandaram clubes chineses. Diversos jogadores de alto nível foram atuar por lá, como Hulk e Oscar, por exemplo, ou mesmo Ezequiel Lavezzi, da Argentina. Outros brasileiros, como Renato Augusto e Paulinho, também atuaram com destaque em clubes chineses

Mudanças nas regras financeiras da liga, como uma multa de 100% do valor pago por jogadores estrangeiros, fez com que as contratações praticamente cessassem, especialmente de grandes estrelas. Além disso, o governo passou a fazer um grande corte de gastos e as empresas que financiam os clubes entraram em crise, especialmente depois da pandemia de COVID-19, que afetou enormemente a economia do país. Muitas empresas chinesas ainda estão se recuperando de problemas que vivem  em outros setores.

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