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·13 de janeiro de 2025

Craque do Brasil na Kings League foi reprovado em testes em grandes clubes

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O Brasil foi campeão mundial da Kings League, uma espécie de Copa do Mundo do futebol de sete, ao vencer a Colômbia por 6 a 2, no Allianz Stadium, casa da Juventus, em Turim. O grande nome dessa conquista foi o atacante Kelvin Oliveira, também popularmente conhecido como K9. Ele se encontrou na modalidade após tentar a sorte também no campo, mas sem muito sucesso.

O começo da trajetória foi até promissora. Kelvin é natural de Minas Gerais e teve passagem nas categorias de base do Cruzeiro, mas como lateral-esquerdo. Em seguida, também teve uma chance no Milan, porém depois que se profissionalizou apenas conseguiu atuar por equipes regionais de sua terra natal.


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Mudança para o futebol society e destaque no Grêmio

Alguns anos depois ele migrou para o futebol de sete e o destaque começou a aparecer na equipe do Grêmio na modalidade. Na ocasião, ele atuou ao lado de dois campeões da Libertadores pelo Imortal no campo em 2017, o lateral-direito Léo Moura e o volante Maicon. Kelvin se sobressaiu tanto com o seu desempenho no gramado sintético que teve uma oportunidade de treinar com o time profissional do Tricolor Gaúcho. Ele, aliás, marcou três gols em atividade conduzida por Renato Gaúcho. Na ocasião, a torcida do Grêmio chegou até a promover uma campanha para que o atleta fosse o substituto de Luis Suárez

“Tá maluco, é muita responsabilidade. O cara é um fenômeno, foi um prazer estar todos aqueles dias treinando com ele, fora de série. O time do Grêmio é muito bom, forte. Substituir ele é muito difícil, só um outro extraterrestre para ter esse feito. Claro que a gente vai tentar fazer o máximo, mas as palavras ‘substituir o Suárez’ são muito fortes, é difícil. Foi muito bacana essa experiência, tenho só gratidão a Deus, a toda torcida do Grêmio e aos jogadores”, relatou Kelvin.

Posteriormente, a diretoria do Imortal descartou qualquer possibilidade de integrá-lo ao elenco do futebol de campo. A justificativa é que o atacante não teria condições físicas ideais para exercer as funções necessárias.

Protagonismo inegociável em modalidade no Brasil

Pentacampeão mundial com o Brasil, Vampeta convidou Kelvin a participar do canal “Campeões da Resenha” no YouTube. O ex-jogador questionou se o astro do futebol de sete ainda levaria em consideração uma nova mudança para o campo. No caso, se ele trocaria o protagonismo para se tornar um coadjuvante na modalidade mais conhecida. Porém, Kelvin foi assertivo ao negar a possibilidade.

“É exatamente isso. Falei, tenho muito prestígio no futebol de sete, financeiramente é melhor para mim. Não faz sentido (trocar). São várias coisas que alteram. Não sou mais novo para largar o futebol de sete e arriscar minha carreira toda. Tenho 28 anos, minha carreira no campo iria acabar. Tenho que aproveitar a fase boa”, esclareceu.

“Sou competitivo, gosto de competir. Eu ser o cara do futebol de sete não é prioridade, tem muito cara bom. No campo eu iria começar lá embaixo. Todo mundo acha que todo mundo ganha muito diferente, mas só 5% ganha mais de 7 mil reais. É complicado. Futebol de sete eu tenho prestígio, ganho dinheiro bom. No campo iria competir, mas com salário baixo. Coloquei tudo na balança e não valeria a pena para mim”, complementou.

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