Gazeta Esportiva.com
·19 de janeiro de 2022
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A proposta do Corinthians está nas mãos de Diego Costa. O clube aguarda apenas a decisão do jogador.
Apesar da ansiedade externa, no Timão o clima é de otimismo pelo “sim”, que pode acontecer a qualquer momento.
Como a Gazeta Esportiva antecipou, o alvinegro ofereceu um contrato com validade até 2023, aliado a um dos maiores salários do elenco que, mesmo assim, é inferior ao que Diego tinha garantido no Atlético-MG.
Em Belo Horizonte, se cumprisse contrato até dezembro, o centroavante embolsaria, em um ano, cerca de R$ 20 milhões.
Diego Costa quer esgotar suas possibilidades de voltar à Europa antes dar a resposta ao Corinthians. Ele recebeu algumas sondagens, passou as últimas semanas de férias na Espanha, mas nenhuma conversa foi muito animadora.
A diretoria corintiana, por sua vez, não vê problema na situação. Afinal, Diego Costa também não era o plano A do clube, que inicialmente foi atrás de Cavani.
Além disso, é muito comum que jogadores renomados avaliem o mercado exterior. O próprio Corinthians tem os exemplos recentes de Paulinho e Willian. No fim, os dois negócios foram fechados e a espera valeu a pena.
Outro ponto importante, que reflete no otimismo dentro do Parque São Jorge pelo “sim” de Diego Costa, é o fato do jogador ter sido oferecido ao clube em dezembro.
As primeiras conversas não aconteceram porque o Corinthians foi atrás de Diego, e sim porque o centroavante foi oferecido aos dirigentes do clube. Desde o início, os representantes de Diego Costa deixaram claro a intenção dele jogar no Timão.
Nesse cenário, caso não apareça nenhuma surpresa, como uma eventual proposta interessante do exterior, é questão de tempo para Corinthians e Diego Costa confirmarem o acordo.
O namoro é antigo, mas as negociações só se intensificaram agora porque Diego Costa tinha contrato vigente com o Galo.
Para não ser acusado de assédio, o Corinthians aguardou o jogador resolver suas pendências. E só deu seguimento nas tratativas devido a exclusão da necessidade de pagamento de multa rescisória.
Diego Costa fez valer um “acordo de cavalheiros” firmado com Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Galo. Apesar da resistência atleticana, o clube mineiro teve de concordar em liberar o atleta sem receber nenhuma compensação financeira pela quebra de contrato.