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Ian Chicharo Gastim·22 de outubro de 2022
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Ian Chicharo Gastim·22 de outubro de 2022
A Copa do Mundo Feminina, que será sediada na Austrália e na Nova Zelândia, a partir do dia 20 de julho de 2023, já tem os seus grupos definidos!
O sorteio aconteceu neste sábado (22), em Auckland, na Nova Zelândia, com o Brasil ficando no Grupo F, ao lado de França – algoz da seleção nas oitavas do Mundial de 2019 –, Jamaica e o vencedor do playoff C.
Confira como ficaram os grupos:
A seleção fará toda a primeira fase na Austrália, com estreia marcada para o dia 24 de julho, em Adelaide, contra uma das seleções que ainda buscam as três vagas em disputa no playoff C – Taiwan, Paraguai, Papua Nova Guiné ou Panamá –, que ocorre em fevereiro de 2023.
O segundo confronto do Brasil será contra a França, em 29 de julho, em Brisbane, com o fechamento da fase de grupos contra a Jamaica, em Melbourne, dia 2 de agosto.
Caso passe de fase, a Seleção terá adversários do Grupo H, que tem a Alemanha como cabeça de chave.
Pela primeira vez na história o Mundial Feminino terá 32 seleções participantes, oito a mais que a edição de 2019.
Ainda restam três vagas na Copa do Mundo e dez seleções vão disputar a repescagem – Chile, Paraguai, Taiwan, Tailândia, Camarões, Senegal, Haiti, Panamá, Papua-Nova Guiné e Portugal.
Em busca da classificação inédita para a Copa Feminina, a seleção portuguesa enfrentará a vencedora de Camarões x Tailândia.
Além de Portugal, Haiti, Panamá, Papua Nova Guiné, Paraguai e Senegal jamais participaram do torneio.
Já Taiwan busca sua primeira classificação desde a edição inaugural do Mundial feminino, em 1991, quando chegou às quartas de final.
Os quatro potes do sorteio foram definidos de acordo com o ranking de seleções da Fifa, para dividir as seleções em oito grupos de quatro equipes no Mundial.
Como o Brasil está em 9º lugar, a seleção esteve no Pote 2 com Canadá, Holanda, Japão, Noruega, Itália, China e Coreia do Sul.
A Fifa estabeleceu que nenhum grupo poderia ter mais de uma seleção da mesma confederação e continente, exceto a Europa, que tem 11 representantes e pode chegar a 12, caso Portugal passe pela repescagem.
Neste caso, os grupos poderiam ter ao menos uma seleção europeia, mas não mais do que duas.
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, criticou emissoras de televisão por oferecerem “100 vezes menos” para exibir a Copa do Mundo Feminina em comparação com a edição masculina.
Em entrevista a repórteres antes do sorteio, o dirigente disse que recusou as ofertas para os direitos televisivos.
As emissoras nos oferecem 100 vezes menos do que nos oferecem para a Copa do Mundo Masculina. Nos pressionam a fazer mais pela igualdade e não vamos aceitar essas ofertas.
Pela primeira vez, a Fifa planejou vender os direitos comerciais separadamente do torneio masculino.
Segundo Infantino, a Fifa investiu um bilhão de dólares no futebol feminino nos últimos anos, amargando prejuízo com os últimos Mundiais de 2015 e 2019.
O presidente da Fifa, no entanto, disse que há a expectativa de alcançar um equilíbrio já nesta Copa Feminina.
“A próxima Copa nos custará cerca de 400 milhões de dólares e esperamos alcançar o equilíbrio”, completou.
Foto de destaque: Robert Cianflone/Getty Images