Central do Timão
·26 de novembro de 2024
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O clima político do Corinthians, que ganhou ares mais turbulentos desde que a votação do impeachment do presidente Augusto Melo foi marcada para esta quinta-feira, 28, ganhou mais um elemento de tensão. Na noite desta segunda-feira, 25, o Conselho de Orientação (CORI) do clube aprovou uma recomendação para que Augusto Melo seja imediatamente afastado de seu cargo, por praticar gestão temerária.
A informação foi publicada inicialmente pelo jornalista Raul Moura, da CNN. Apesar de nove dos dez membros trienais eleitos para o CORI em fevereiro terem sido apoiados pelo mandatário corinthiano, a recomendação foi aprovada por unanimidade: 13 membros do órgão estavam presentes, sendo três natos e os dez trienais, e todos votaram pelo afastamento.
Segundo a decisão, o pedido de afastamento imediato se deve a quatro irregularidades que teriam sido cometidas pela gestão: celebração de contratos sem licitação, ausência de documentos, falta da demonstração dos balancetes aos conselheiros e a falta de balancetes auditados.
A recomendação do CORI acontece três dias antes da data marcada para a votação do impeachment de Augusto Melo no Conselho Deliberativo (CD). Os conselheiros não precisam seguir a decisão emitida nesta segunda-feira, sendo livres para votar a favor ou contra o dirigente alvinegro.
Caso a maioria dos conselheiros entenderem que o pedido de destituição não é procedente, o processo é arquivado. Mas se for decidido ao contrário, o impeachment é aprovado no CD, que tem até cinco dias para convocar uma Assembleia Geral (AG), o órgão deliberativo máximo do Corinthians, único com o poder de afastar definitivamente os dirigentes de seus mandatos.
Até que a votação da AG ocorra, o presidente fica afastado de suas funções, sendo substituído pelo primeiro vice-presidente, Osmar Stabile. Caso este também seja afastado, a gestão provisória do clube ficará nas mãos de Armando Mendonça, segundo vice-presidente. E se os três forem afastados, será Romeu Tuma Júnior, presidente do CD, o responsável pelo Corinthians. Essa linha sucessória também vale caso um ou ambos os vices renunciarem aos cargos após o afastamento de Augusto Melo, caso ocorra.
Na Assembleia Geral, vale o mesmo. Se o órgão rejeitar o impeachment, o processo é arquivado e Augusto Melo volta ao poder. Mas se aprovar, seu mandato é cassado definitivamente e caberá ao CD convocar novas eleições, indiretas, para eleger um novo presidente. A Central do Timão seguirá acompanhando todo o processo até seu desfecho.
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