Conmebol e CBF querem substituição extra após Copa América registrar duas concussões cerebrais | OneFootball

Relatório final do torneio mostra que houve cinco casos de choque de cabeça durante toda a competição

Quase uma semana depois do fim da Copa América, a organização do torneio divulgou um relatório médico da competição. Com dois casos de concussões cerebrais e cinco choques de cabeça, o aumento de traumas no crânio preocupa a CBF e a Conmebol.

Os médicos responsáveis por cada seleção utilizaram pela primeira vez do protocolo manual obrigatórios. Todos os caso vão entrar no mapa de lesões da competição sul-americana. Coordenador médico geral da Copa América, Jorge Pagura, que também presida a Comissão de Médicos da CBF, vai intensificar o pedido de aprovação de substituição extra em jogos com casos desse tipo.

Relembre os dois casos da Copa América

Roberto Rosales, lateral da Venezuela, ficou em observação no hospital. Um atleta da Bolívia também ficou em repouso no hotel. Os outros três casos não foram considerados como concussões cerebrais, enquanto nenhum dos casos foram considerados graves.

“Por que não tira jogador num caso desse? É assim na NBA, na NFL. Por que o futebol não tem substituição temporária? São duas possibilidades que queremos: ou você faz substituição temporária, por 10 minutos, para o jogador ser examinado e responder a perguntas do protocolo, ou se libera uma substituição a mais, caso já tenha sido feita as três mexidas”, disse Pagura, coordenador médico geral da Copa América.

“Vamos enviar esse pedido (aprovar substituição extra) como Conmebol, mas sentei com o (Leonardo) Gaciba (chefe de arbitragem da CBF) e vamos entrar nessa juntos, a área médica e a arbitragem. Temos que voltar a carga nisso. Não podemos falar os casos, mas estamos investigando possíveis subnotificações”, completou o coordenador médico da Copa América 2019.

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