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Alexandre Fernandes·27 de maio de 2020
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Alexandre Fernandes·27 de maio de 2020
Com o futebol cada vez mais profissional, aquela imagem do jogador beijando escudo da camisa na apresentação está bastante “fora de moda”.
Mas, nós, do Onefootball, lembramos de alguns atletas que deixaram a rivalidade de lado e defenderam as cores rivais. É muito amor e ódio!
Depois que saiu do Cruzeiro e passou pelo PSV, Ronaldo (na época, Ronaldinho) brilhou com a camisa do Barcelona na temporada 1996/97. O Fenômeno conquistou apenas três títulos na Catalunha (Copa do Rei 1996/97, Supercopa da Espanha 1996 e Recopa Europeia 1996/97) e logo se transferiu para a Itália.
Foto: Andreas Rentz/Bongarts/Getty Images
O problema é que, em 2002, Ronaldo esqueceu o passado culé e chegou ao Real Madrid para ser um dos “galácticos” até 2007. A passagem do craque brasileiro pelo Santiago Bernabéu foi muito mais vitoriosa, com o Mundial de Clubes 2002, o Campeonato Espanhol 2002/03 e a Supercopa da Espanha 2003.
Foto: Lluis Gene/AFP via Getty Images
Na Itália, a trilha de Ronaldo foi inversa. Primeiro, entre 1997 e 2002, brilhou com a camisa da Inter de Milão. Foi neste período em que o brasileiro ganhou o apelido de “Fenômeno”. O único título foi a Copa da Uefa (Liga Europa) em 1998.
Foto: Jack Guez/AFP via Getty Images
Quase dez anos depois, Ronaldo voltou para Milão, mas para defender as cores rubro-negras do Milan. O Fenômeno, entretanto, não conquistou nenhum troféu na temporada 2007/08.
Foto: Karim Sahib/AFP via Getty Images
Ainda jovem, Figo deixou o Sporting e chegou ao Barcelona, onde brilhou entre 1995 e 2000. Entre os principais títulos, o bicampeonato espanhol (1997/98 e 1998/99), a Supercopa da Espanha 1996 e a Supercopa da Uefa 1997.
Foto: Shaun Botterill/Allsport
No entanto, se sentindo desprestigiado na Catalunha, Figo virou a casaca sem perdão e rumou para Madri. Nas cinco temporadas defendendo a camisa do Real (2000 – 2005), o português foi bicampeão espanhol (2000/01 e 2002/03), da Supercopa da Espanha (2001 e 2003) e campeão da Champions League 2001/02 e do Mundial de Clubes 2002.
Foto: Javier Soriano/AFP via Getty Images
O craque italiano defendeu a Inter de Milão por três temporadas (1998-2001), mas foram apenas 40 jogos e nenhum gol marcado. No rival Milan, entretanto, a história foi muito diferente. Entre 2001 e 2011, Pirlo brilhou com a camisa rubro-negra em mais de 500 jogos, sendo bicampeão italiano (2003/04 e 2010/11) e da Champions League (2002/03 e 2006/07), além de ter conquistado o Mundial de Clubes 2007.
Foto: Giuseppe Cacace/AFP via Getty Images
Pela Juventus, Pirlo atuou por menos tempo (2011-2015), mas também fez muito sucesso. Com um pouco mais de 200 jogos com a camisa alvinegra, o meia foi tetracampeão italiano (2011-2015), bicampeão da Supercopa da Itália (2012 e 2013) e campeão da Copa Itália (2014/15).
Foto: Claudio Villa/Getty Images
O Baixinho iniciou a carreira no Vasco (1985-88), sendo bicampeão carioca (1987 e 1988). Entre idas e vindas, Romário ainda retornou à São Januário outras três vezes, sendo campeão da Mercosul e do Brasileirão 2000. Também foi no Gigante da Colina que o “Gênio da grande área” marcou o gol 1000 na carreira.
Foto: Allsport UK/Allsport
Com esse histórico no Vasco, seria impossível alguém fazer sucesso no Flamengo, certo? Errou feio! Romário voltou da Europa como melhor jogador do mundo e, entre 1995 e 1999, brilhou com a camisa rubro-negra. Seus principais títulos no período foram o bicampeonato carioca (1996 e 1999) e a conquista da Mercosul 1999.
Foto: Vanderlei Almeida/AFP via Getty Images
Jogar em dois rivais já seria difícil. Mas o Baixinho fazia coisas praticamente impossíveis e, entre 2002 e 2004, atuou pelo Fluminense. Apesar de não ter sido campeão, foi com a camisa tricolor que Romário marcou o único gol de bicicleta na carreira.
Foto: Vanderlei Almeida/AFP via Getty Images
O ídolo do Grêmio também fez história no futebol carioca. Primeiro no Flamengo, onde atuou entre 1987 e 88 (posteriormente, em 1989, 1990, 1993 e 1997), sendo campeão do Brasileirão 1987 e da Copa do Brasil 1990.
Depois de uma rápida e conturbada pelo Botafogo, entre 1991 e 1992, Renato Gaúcho tornou-se “imortal” em Laranjeiras. Defendeu o Fluminense entre 1995 e 1997, sendo o autor do histórico gol de barriga, dando o título carioca de 1995 ao Tricolor.
De personalidade tímida, o meia brilhou muito e despertou o amor e ódio em corintianos e são-paulinos. Entre 2004 e 2006, Danilo conquistou quatro títulos com a camisa tricolor: Paulistão, Libertadores e Mundial de 2005 e do Brasileirão 2006.
Foto: Daniel Garcia/AFP via Getty Images
Depois de passar pelo futebol japonês, Danilo retornou ao Brasil para defender o Corinthians. Entre 2010 e 2018, foi tricampeão brasileiro (2011/15/17), bicampeão paulista (2013/18) e campeão da Libertadores e do Mundial 2012, além da Recopa Sul-Americana 2013.
Foto: Nelson Almeida/AFP via Getty Images
Jogar pela dupla Gre-Nal já deve ser uma grande pressão. Agora, imagina ser campeão pelos grandes rivais do Rio Grande do Sul? Entre 2003 e 2009, Edinho defendeu as cores do Internacional, conquistando, por exemplo, a Libertadores e o Mundial 2006, além da Sul-Americana 2008.
Foto: Jefferson Bernardes/AFP via Getty Images
Anos depois, porém, Edinho defendeu o Grêmio entre 2014 e 2016. Pelo Tricolor Gaúcho, o volante fez parte do elenco campeão da Copa do Brasil 2016.
Foto: Lucas Uebel/Getty Images
Foto de destaque: Lluis Gene/AFP via Getty Images