Conheça o português Pedro Filipe “Pepa”, novo treinador do Cruzeiro | OneFootball

Anunciado nessa segunda (20), o português Pedro Miguel Marques da Costa Filipe, conhecido como Pepa, é o novo treinador do Cruzeiro. Substituindo Paulo Pezzolano, ele é o segundo técnico da raposa desde a chegada de Ronaldo ao clube. Ademais, como falou o diretor do futebol celeste, ele vem para fazer parte de “uma construção coletiva”.

Carreira e alguns números

Pepa tem 42 anos e vai iniciar na raposa seu oitavo trabalho como treinador, o primeiro em um clube de grande expressão. Antes disso, ele iniciou sua carreira no Sanjoanense, clube da sua terra natal, Portugal. Por lá ficou entre 2013 e 2015. Depois treinou o Feirense, Moreirense, Tondela, Paços de Ferreira e Vitória de Guimarães, todos clubes portugueses.

Desses, foi no Tondela que despertou o interesse para trabalhos um pouco maiores. No Tondela, ele se destacou pela capacidade defensiva, sobretudo diante dos grandes e médios de Portugal. Posteriormente, no Paços de Ferreira e Vitória de Guimarães demonstrou mais desenvolvimento também na parte ofensiva.

Com relação aos números, saiu do Tondela com 30 vitórias, 20 empates e 45 derrotas em 95 jogos, destacando-se também por campanhas que evitaram o rebaixamento. Depois desses, destacou-se no Paços de Ferreira: 31 vitórias, 14 empates e 29 derrotas. Assim, conseguiu conduzir a equipe a UEFA Europa Conference League na temporada 2020/21.

Outro trabalho de destaque foi no Vitória de Guimarães, quando conseguiu chegar a 6e posição do Campeonato Português na temporada 2021/22. Por lá, ele teve 17 vitórias, 10 empates e 13 derrotas. Posteriormente, transferiu-se para o Al Tai, clube da Arábia Saudita, seu último trabalho. Atualmente, ele é visto como um dos técnicos portugueses mais promissores da nova geração.

Estilo de jogo

Com relação ao seu estilo de jogo, em entrevista ao Footure, Pepa disse: “Eu gosto de defender de duas formas, depende das características. 4-3-3, com um volante atrás dos meias interiores, com os dois pontas e o centroavante na frente, o que permite os meias cobrirem o espaço de uma pressão mais alta do ponta, se ele for batido.”

Contudo, mesmo com uma preferência, ele esclareceu que sabe se adaptar: “Quando comecei minha carreira, tive um primeiro dilema. Porque nos acostumamos a ouvir ‘prefiro morrer com as minhas ideias’. E eu compreendo essa frase, mas prefiro viver do que morrer. (…) Gosto muito das minhas ideias, vou defender, mas tenho que respeitar os jogadores. para tirar o melhor deles. Se não, vou limitar e não extrair todo o potencial, em determinado sistema, contexto e país. Tudo conta.”