Conheça “México 70”, o novo livro da Editora Grande Área que traz um tesouro sobre a Copa de 1970 | OneFootball

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·19 de abril de 2022

Conheça “México 70”, o novo livro da Editora Grande Área que traz um tesouro sobre a Copa de 1970

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A Copa do Mundo de 1970 talvez seja a mais recontada da história. O torneio disputado no México é icônico não apenas no Brasil, pelo tricampeonato, mas também no resto do planeta, pelo altíssimo nível de futebol apresentado e pela quantidade de craques – em meio a uma evolução tecnológica que tornava as partidas mais acessíveis ao público. Tantas vezes, entre os brasileiros, ouvimos uma perspectiva a partir do tri. No entanto, é sempre válido ter outras visões sobre o Mundial de 1970. E uma grande chance de absorver ainda mais sobre aquela edição do Mundial é o novo lançamento da Editora Grande Área: o livro “México 70”, de Andrew Downie, que traz depoimentos de jogadores das 16 seleções que participaram do certame.

O livro une as entrevistas inéditas a um vasto material de arquivo. E vários ícones participaram dessas conversas. A constelação brasileira inclui Pelé, Tostão, Jairzinho, Rivellino e Gérson. Lendas como Gordon Banks, Sepp Maier e Sandro Mazzola também deram seus depoimentos. É uma maneira de entender melhor a Copa de 1970, através de quem protagonizou momentos memoráveis naquela competição.


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A quem não reconheceu o nome do autor, Andrew Downie também assina a biografia “Doutor Sócrates”, recentemente lançada em português pela Grande Área. O escocês é o responsável por garimpar as histórias do Mundial do México e garantir redescobertas sobre o tri da Seleção.

Para amarrar tudo isso, “México 70” oferece um projeto gráfico singular. O artista plástico André Bonani ilustra a publicação, com colagens de fotos e textos de jornal, inspiradas em grandes nomes das artes – como Claudio Tozzi, Nelson Leirner e Rubens Gerchman, eles também com uma forte relação com o futebol. Se a Copa de 1970 é icônica pelas imagens que produziu, nada mais justo que o livro também estivesse à altura.

A pré-venda de “México 70” começou nesta terça-feira, no próprio site da Editora Grande Área. Você pode acessar através desse link. Por fim, vale ressaltar que a publicação concorre aos Sports Book Awards, como melhor livro de futebol lançado no Reino Unido no ano. Mais uma prova da excelência do trabalho feito por Andrew Downie e também do tesouro oferecido em suas páginas.

Abaixo, a sinopse do livro, preparada pela Editora Grande Área:

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No dia 21 de junho de 1970, a Taça Jules Rimet disse adeus às Copas do Mundo, assim como deram adeus os mexicanos e outros apaixonados por futebol ao mais belo Mundial da história. Um torneio de despedidas, e que desde o instante de seu apito final abraçou a eternidade.

Hoje, passados mais de cinquenta anos, seguem guardados na memória os lances que deram cor e movimento ao maior espetáculo que o futebol já concebeu. Como o gol que Pelé tentou do meio de campo ou seu drible de corpo em Mazurkiewicz, inimitável prenúncio de outro inesquecível quase gol do Rei; a defesa mais bonita de todos os tempos; o jogo do século, entre Alemanha x Itália; a goleada da seleção brasileira sobre os italianos na final, coroada com o gol de Carlos Alberto, feliz encontro entre o futebol e a arte.

Em “México 70”, Andrew Downie faz mais do que apenas relatar esses episódios já tantas vezes ecoados. Com entrevistas inéditas e uma vasta pesquisa em arquivos e biografias, o autor dá voz aos verdadeiros protagonistas. São eles, os jogadores, que compartilham o que viveram nas concentrações e nos campos do México durante o Mundial.

Uma história oral narrada através dos depoimentos de participantes das dezesseis seleções, incluindo, é claro, os brasileiros tricampeões do mundo, responsáveis por estabelecer no Estádio Azteca, naquele 21 de junho de 1970, os limites do inalcançável em termos de beleza no futebol.

No momento em que a bola saiu da cabeça dele, ouvi o Pelé gritar “Gol!”. Gordon Banks Uma coisa é certa: o Alemanha × Itália do Estádio Jalisco, diante de 100 mil pessoas, será sempre lembrado enquanto o futebol for praticado neste planeta. Sepp Maier Eu pensei que o Pelé fosse feito de carne e osso, como eu. Estava errado. Tarcisio Burgnich Alguns dizem que a seleção de 1970 fica melhor a cada vez que a veem. E eu entendo. Quando ouço músicas antigas do Tom Jobim ou do Chico Buarque, também acho que são as melhores. Tostão

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