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Alexandre Fernandes·21 de abril de 2020
Confira uma seleção só com jogadores formados na base do Cruzeiro

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Alexandre Fernandes·21 de abril de 2020
Alguém uma vez disse que “uma mentira contada mil vezes se torna verdade”. Foi isso o que aconteceu quando falaram que o “Cruzeiro não revela bons jogadores”.
Nada poderia ser mais inverídico. É fato que o Cruzeiro sempre se notabilizou por “saber contratar”, mas a base da Raposa já revelou jogadores de nível internacional.
Assim, esta seleção de jogadores formados na base do Cruzeiro é composta por atletas que fizeram subiram para o time profissional com muita expectativa (obtendo sucesso na Raposa ou não) e/ou que brilharam com as camisas de outras equipes.
Cria de uma escolinha de futebol do Cruzeiro, Gomes defendeu a meta celeste entre 2001 e 2004. Após 108 jogos com a camisa azul, onde conquistou títulos como o Brasileirão e a Copa do Brasil 2003, o goleiro foi brilhar na Europa.
Em 2001, o lateral-direito chegou às categorias de base do Cruzeiro. O talento e a força física, no entanto, fizeram Maicon ser rapidamente puxado para o time profissional, onde atuou até 2004. Também foi destaque nas conquistadas do Brasileirão e da Copa 2003.
Presente nas categorias de base da Raposa entre 1985 e 1991, Célio Lúcio vestiu a camisa celeste em 248 jogos (ou seis anos). Como zagueiro, conquistou duas Copas do Brasil (1993 e 1996), uma Supercopa da Libertadores (1992) e uma Libertadores (1997).
Tricampeão mundial com a Seleção Brasileira, em 1970, Piazza foi um dos melhores volantes do futebol. Mas, especialmente para nossa formação, atuará como zagueiro. Defendeu o Cruzeiro em 566 jogos (entre 1963 e 78) e conquistou títulos como a Taça Brasil 1966 (Brasileirão da época) e a Libertadores 1976.
Partimos para mais um improviso na lateral-esquerda. Após dois anos na base do Cruzeiro (1998 e 99), o volante Wendel subiu para o time profissional, onde atuou entre 2000 e 2006, e conquistou duas Copas do Brasil (2000 e 2003) e o Brasileirão 2003.
Começamos o meio-campo com o maior vencedor da história do Cruzeiro. Ricardinho, que jogou na base celeste até 1994, tem 411 jogos com a camisa da Raposa. Entre os 15 títulos conquistados, destacam-se o bicampeonato da Copa do Brasil (1996 e 2000), e os troféus da Recopa Sul-Americana (1998) e Libertadores (1997).
Apesar de ter feito sucesso mundialmente na lateral-direita, inclusive no Barcelona, Chelsea e Seleção Brasileira, o pentacampeão mundial Belletti começou a carreira como volante, no Cruzeiro, em 1994. Em duas temporadas pela Raposa, conquistou a Copa do Brasil 1996 e o Campeonato Mineiro do mesmo ano.
Em 1997, Geovanni subiu para o time profissional do Cruzeiro com muita expectativa, após brilhar nas categorias de base. Infelizmente, o meia não teve o sucesso esperado, inclusive pelo Barcelona, que o contratou em 2001.
O maior feito de Geovanni com a camisa do Cruzeiro foi o gol do título da Copa do Brasil de 2000.
Para muitos, Dirceu Lopes foi o maior camisa 10 da história do Cruzeiro. Formado nas categorias de base da Raposa, atuou pelo Maior de Minas entre 1964 e 1977 (594 jogos). Noves vezes campeão do Campeonato Mineiro, ainda conquistou a Taça Brasil 1966 e a Libertadores 1976.
Formado pelo Cruzeiro, em 1961, Tostão subiu para o time profissional no ano seguinte, mas atuando pelo América-MG. Voltou para a Toca da Raposa em 1964, onde ficou até 1971.
Em 383 jogos pelo Cruzeiro (245 gols), Tostão conquistou a Taça Brasil 1966 (Brasileirão da época). Também foi tricampeão mundial pela Seleção Brasileira, em 1970.
A maior parte da formação de Ronaldo foi, realmente, no São Cristóvão. Mas o Fenômeno jogou nas categorias de base da Raposa em 1993, sendo rapidamente puxado para o time profissional.
Entre 1993 e 94, Ronaldinho atuou em 47 partidas pelo Cruzeiro e marcou 44 gols. Antes de brilhar no mundo e na Seleção Brasileira, o Fenômeno chegou a ser campeão com a Raposa da Copa do Brasil 1993 e do Campeonato Mineiro 1994.
Foto de destaque: Imago Images/Werek