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·12 de junho de 2025

Condenado por tentativa de homicídio entre os detidos por ataque a portistas

Imagem do artigo:Condenado por tentativa de homicídio entre os detidos por ataque a portistas

Segundo informações obtidas pelo JN, os indivíduos detidos, com idades entre os 22 e os 26 anos, são suspeitos de terem lançado pedras e artefactos pirotécnicos contra um veículo e cinco adeptos do FC Porto, na Alameda das Linhas de Torres. Tanto as vítimas como os agressores assistiram ao encontro de hóquei entre o Sporting e o FC Porto, que teve lugar no pavilhão João Rocha, em Alvalade.

Num semáforo, as vítimas foram apanhadas de surpresa pelos agressores, que estavam armados com tochas e bastões. Quatro das vítimas sofreram ferimentos, com duas delas a necessitar de cuidados no Hospital de Santa Maria. De acordo com informações apuradas, uma das vítimas foi golpeada na cabeça com uma pedra e, apesar de ter sofrido um traumatismo craniano, a sua condição de saúde não é alarmante. O veículo, que foi consumido pelas chamas, ficou completamente destruído.


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Enquanto o grupo de agressores se evadia, a PSP conseguiu detetar e capturar três dos suspeitos, que foram identificados durante um jogo de futsal no pavilhão João Rocha. Os vídeos que começaram a circular nas redes sociais logo após a agressão ajudaram os agentes especializados no combate à violência no desporto a identificá-los, uma vez que estavam vestidos de forma semelhante e já eram conhecidos das autoridades.

Um dos suspeitos já tinha uma medida cautelar de interdição de entrada em recintos desportivos durante 10 meses, imposta após ter utilizado artefactos pirotécnicos durante um jogo entre o Benfica e o Sporting, em 2023. Cumpriu a medida e voltou a assistir a jogos. Outro suspeito já tinha um registo policial por violência no desporto, e o terceiro tinha acabado de ser libertado da prisão.

Este último estava em liberdade condicional, tendo cumprido parte da sua pena de quase seis anos por uma tentativa de homicídio, que ocorreu em 2018, na Grande Lisboa.

Os três suspeitos foram levados à esquadra, onde foram entregues à Polícia Judiciária, que está a investigar cinco crimes de homicídio qualificado na forma tentada, agressões, um crime de incêndio, roubo e posse de armas proibidas.

A investigação da PJ irá agora consolidar as provas já obtidas e identificar formalmente os restantes suspeitos do ataque. O inquérito também se irá debruçar sobre as motivações que levaram ao que parece ser uma agressão premeditada contra os cinco adeptos do FC Porto.

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