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·04 de março de 2022

Completo fracasso de políticos levou à guerra na Ucrânia, diz Pep Guardiola

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O técnico do Manchester City, Pep Guardiola, culpou o fracasso de políticos, incluindo a Otan (aliança de forças ocidentais) e a União Europeia, pela guerra na Ucrânia que acabou de entrar em sua segunda semana, após o presidente russo Vladimir Putin ordenar uma invasão em três frentes cerca de oito dias atrás.

Em entrevista coletiva antes do clássico contra o Manchester United, o catalão, que é relativamente aberto a expressar suas opiniões políticas (nem sempre quando o assunto é o regime dos Emirados Árabes, dono do seu clube e acusado de violações de direitos humanos), disse que está sendo atualizado sobre o conflito por Oleksandr Zinchenko e ouviu que a situação está piorando.


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Guardiola afirmou que demonstrações de apoio da Premier League são importantes, mas, no fim do dia, não passam de gestos. “Ao redor do mundo, os países, individual e coletivamente, fazem alguma coisa. Os políticos estão lá para evitar essas coisas. Elas acontecem porque eles são um fracasso, um completo fracasso. Não por uma bandeira ou por um pedaço de terra. Acontece na Síria, na Palestina, na Iugoslávia, onde pessoas inocentes não podem ser compradas. Se o dinheiro não estiver envolvido, não há guerra. Ainda acontece. Oito dias, nove dias de guerra. A Otan e a União Europeia são um fracasso, um fracasso completo”, disse.

O treinador anunciou que o zagueiro Rúben Dias tem uma lesão muscular na coxa e ficará afastado por entre quatro e seis semanas, o que deixa o Manchester City apenas dois zagueiros, porque Nathan Aké também está machucado. Contra o Manchester United, Guardiola disse que o City “pela primeira vez” defenderá mais recuado e tentará contra-atacar para tentar combater o contra-golpe do adversário. Maneira de tentar reverter uma tendência do dérbi em que o time visitante tem se dado melhor.

“Em todos os jogos tivemos mais desempenho e fomos punidos no contra-ataque com melhor força e qualidade do United. Quando eles conseguem correr com Cristiano, com Elanga, Rashford, Sancho, Fernandes, é impossível pará-los e eles são mais rápidos. Por isso vamos defender pela primeira vez maias recuados e contra-atacar. Eles têm um técnico diferente da temporada passada, mas você começa a ver e perceber o que eles fazem. São mais agressivos na frente, momentos em que são intensos, eles recuam e os rapazes pelos lados são bons corredores. Eles têm qualidades. Não dá para dizer que na frente eles não têm bons corredores, talvez os melhores ao lado do Liverpool e de Mount, Pulisic e Havertz no Chelsea”, analisou.

Guardiola também elogiou Ralf Rangnick, técnico interino do Manchester United que influenciou toda uma geração de comandantes alemães, muitos dos quais agora estão trabalhando na Premier League: Jürgen Klopp no Liverpool, Ralph Hasenhüttl no Southampton e Jesse Marsch, substituto de Marcelo Bielsa no Leeds.

“Rangnick é o pai da pressão, das transições, de jogar por dentro. Você vê também um pouco com Tuchel, embora ele jogo de forma mais aberta. A maioria dos grandes clubes aqui, cinco ou seis times, estão jogando dessa forma. Clubes importantes como Liverpool, United, Chelsea, Southampton está indo muito bem, agora o Leeds. O trabalho que ele fez na Alemanha é excepcional, uma verdadeira escola de futebol. Leipzig, Áustria, Nova York, todos os times (da Red Bull, da qual Rangnick foi conselheiro) jogam da mesma forma. Ele veio para cá e você começa a ver padrões do que ele quer fazer”, afirmou.

Com dois tropeços nas últimas cinco rodadas do Campeonato Inglês, o Manchester City recebe o Manchester United no Etihad Stadium pressionado pela sequência positiva do Liverpool, com seis vitórias consecutivas pela liga inglesa. O atual campeão tem seis pontos de vantagem para o segundo colocado, mas com um jogo a mais. Derrota pode significar que na prática tudo estará igual na briga pelo título.

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