‘Completei o álbum, todas as torcidas do Brasil me vaiaram’, diz Gabigol | OneFootball

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Jogada10

·26 de junho de 2022

‘Completei o álbum, todas as torcidas do Brasil me vaiaram’, diz Gabigol

Imagem do artigo:‘Completei o álbum, todas as torcidas do Brasil me vaiaram’, diz Gabigol

Na vitória por 3 a 0 sobre o América-MG, neste sábado (25), Gabigol chegou ao seu terceiro pênalti perdido pelo Flamengo. O atacante, que já havia inaugurado o placar, cobrou para fora aos oito minutos do segundo tempo do jogo válido pela 14ª rodada do Brasileirão.

Esta foi a primeira vez que o camisa 9 bateu uma penalidade no Rubro-Negro. Das 35 cobranças, perdeu apenas três: uma para fora e duas na trave (diante de Botafogo e Santos). Com a falha neste sábado, recebeu vaias de parte da torcida.


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Gabigol ironizou as vaias da torcida para ele durante a substituição – Gilvan de Souza / Flamengo

“Estava 1 a 0, gol meu, erro pênalti e sou vaiado. Agora completei o álbum, todas as torcidas do Brasil me vaiaram. Treino bastante, vai acontecer de eu errar. Tento fazer o goleiro não ir na bola. Bati mascado, campo não estava em perfeitas condições ali, a bola sai mascada. Quando erro, sei que preciso melhorar. Segunda vou treinar e bater mais 500 pênaltis, espero não errar mais, mas vai acontecer, sinto informar”, disse.

Outra parte dos torcedores, porém, respondeu com aplausos. Pouco antes do erro na cobrança, Gabigol já havia empilhado chances desperdiçadas, duas delas cara a cara com o goleiro Matheus Cavichioli. Pouco depois, acabou substituído por Everton Ribeiro.

Antes da partida, Gabigol já se via envolvido em uma polêmica. A diretoria do Atlético acionou o STJD pedindo punição ao centroavante rubro-negro por ter dito, na última quarta-feira, que o time mineiro “conheceria o inferno” no duelo de volta da Copa do Brasil, no Maracanã.

“Para bom entendedor, é que a torcida vai comparecer. Tem o jogo psicológico também. Quando o Michael Jordan faz isso, é muito bonito. Quando eu entro, começo a rir, provocar, é ruim. Futebol tem todos os lados. Lá [Mineirão] eu pegava na bola e me vaiavam, e está tudo bem. Levaram para um lado que parece que vai morrer alguém. Toda hora tem canto homofóbico e ninguém faz nada. Eles vão vir aqui e vão sentir a força do Flamengo, como sentimos a força deles lá”.

Ao ser perguntado se ele se sente perseguido, Gabigol citou três ocasiões em que se viu envolvido e o Flamengo acabou prejudicado.

“Gol meu contra o Botafogo, impedido. Pênalti contra o Inter, arrancaram meu dente, não foi. Contra o Ceará, pênalti em mim, não deram. O que vou fazer? Ficar calado? Preciso me controlar, mas não vou entrar em campo e ficar moroso”, encerrou.

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