“Como vai errar planejamento se foi campeão baiano?”, diz diretor do Vitória | OneFootball

O diretor de futebol do Vitória Ítalo Rodrigues participou da entrevista coletiva de apresentação do volante Ricardo Ryller, primeiro reforço do Vitória para a janela que abre 10 de julho. Com seu trabalho questionado devido ao mau começo do Leão na Série A, Ítalo Rodrigues opinou a respeito do planejamento e acredita que não houve erros.

“Na minha opinião, não. omo vai errar planejamento se foi campeão baiano? No campeonato que a gente precisaria brigar por título foi campeão. No Nordeste tinham outras grandes forças, apesar de pontuar mais que o campeão e não classificou. A questão de opinião de errar ou não errar, eu faço a autoanálise. Quando fechou a outra janela, a imprensa em geral e a torcida tinham expectativa grande, inclusive causando frustração com falta de resultado. Quando a gente engata uma sequência de quatro jogos sem derrota, a gente venceu o Atlético-MG, ela volta a ter esperança e começa a ver que, talvez, a janela não tivesse sido tão ruim. A opinião externa ela muda. Para mim, a janela foi muito bem feita diante daquilo que se apresentava no mercado. O que a gente faz é dentro da nossa realidade. Mas tinham opções melhores? Talvez sim. Talvez não quis vir, talvez o Vitória não tinha condição financeira para contratar”, afirmou.

Ítalo também falou sobre quais serão os alvos do Vitória na próxima janela de transferências. “O objetivo é fazer um campeonato competitivo, consistente, trazer atletas que possam nos ajudar, assim como os que estão aqui. Expectativa do torcedor é normal. A gente visa fazer uma janela forte, independente de quantidade de peças. Atletas que venham a somar, tendo em vista que, com a troca do treinador, a gente muda um pouquinho do perfil dos jogadores”, comentou o dirigente.

E quais serão as características dos jogadores buscados? Ítalo responde falando sobre o estilo de jogo do atual treinador do clube, Thiago Carpini. “Dentro do jogo que o Carpini pensa, de mais posse de bola. Mas a questão da competitividade, da força, intensidade. E atletas com essa característica técnica. A gente está buscando zagueiro construtor. Atletas que gostem e tenham boa relação com a bola. A janela é longa, e a gente está com calma e responsabilidade. Não adianta apressar o passo. Ter um pouco mais de sangue frio para acertar bastante”.

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