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·15 de agosto de 2024

Como os pênaltis tem ajudado brasileiro a se destacar na Europa

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Habitualmente atuando mais distante do gol, o lateral-esquerdo Elivelton deu um jeito na Europa para se aproximar da meta adversária e em um momento decisivo: a cobrança de pênalti. Pelo Babrungas, o jogador que está em seu segundo ano no futebol da Lituânia tem três gols nos últimos três jogos sendo dois deles da marca da cal.

Para ele, não existe necessariamente um segredo a ser revelado nesse aspecto, pelo contrário. O grande ponto está no trabalho diário e busca por aperfeiçoar a batida através de muito treino.


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“Na verdade, o pênalti é um atributo que eu procuro treinar e trabalhar todos os dias. Não só pênalti, mas como também falta, já que a bola parada é uma das minhas principais características. Eu busco me aperfeiçoar no dia a dia para na hora do jogo ter êxito na cobrança. Fico feliz de ter convertido todos os pênaltis que bati em gols.”

Uma fria adaptação

O atleta de 28 anos aproveitou para falar, também, sobre como superou o processo de adaptação no Leste Europeu onde as baixas temperaturas foram o principal desafio. Não apenas para as atividades ligadas ao clube como também na vida cotidiana:

“A adaptação aqui na Lituânia desde o início foi bastante complicada, principalmente por conta do frio. No começo é muito difícil pra se acostumar, pra sair de casa, pra treinar, mas como estou no meu segundo ano aqui, já consigo lidar melhor com isso. Mas no primeiro momento, foi um fator que realmente foi duro de conviver diariamente.”

Tempo hábil

Apesar da desvantagem climática, Elivelton aponta o elemento positivo quando o assunto é calendário. Com mais tempo entre os jogos na Lituânia, ele exalta a capacidade de preparação e descanso entre as partidas no país da Europa.

“Acredito que o intervalo entre os jogos seja a principal diferença. No Brasil, é um jogo a cada três dias, aqui nós temos a semana inteira pra se preparar pra partida no fim de semana. Outra diferença são os campos, aqui na Lituânia a maioria são sintéticos, um ou outro são naturais. O jogo em si, não é tão cadenciado como no Campeonato Brasileiro, tem muito contato, é mais rápido, os times gostam de jogar em transição, é bem diferente”, concluiu.

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