Com vitória tranquila sobre o Equador, a Itália encerrou semana de testes para a Euro | OneFootball

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Calciopédia

·25 de março de 2024

Com vitória tranquila sobre o Equador, a Itália encerrou semana de testes para a Euro

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Jogar nos Estados Unidos não desperta as melhores memórias nos italianos, já que foi no país norte-americano que o craque Roberto Baggio desperdiçou cobrança de pênalti contra o Brasil e encerrou as chances do tetracampeonato azzurro àquela altura. Quase 20 anos se passaram para que a Nazionale voltasse a atuar nos EUA. Dessa vez, em amistosos, a história foi diferente: vitória por 2 a 1 sobre a Venezuela, na última quinta, 21 de março, e um triunfo mais sólido, por 2 a 0, sobre o Equador, no domingo (24).

Para a partida contra o Equador, o técnico Luciano Spalletti promoveu um rodízio absoluto em relação ao time que bateu a Venezuela no sufoco. Num misto de insatisfação com o que viu e de necessidade de testar suas peças devido ao tempo exíguo que tem no comando da seleção e pela proximidade da Euro 2024, o treinador mudou todo o onze inicial. Assim, Barella assumiu a braçadeira de capitão, o goleiro Vicario e o lateral-direito Bellanova puderam estrear pela Nazionale e, outra vez, Raspadori foi testado como referência do ataque.


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Na Red Bull Arena, localizada em Harrison, Nova Jérsei, Spalletti voltou a testar o esquema 3-4-2-1, que deve ser o utilizado na Euro. O Equador do espanhol Félix Sánchez entrou em campo praticamente espelhado, num 3-4-3 que contava com alguns dos principais destaques do país – como Hincapié, Estupiñán e Caicedo. Mas sequer houve tempo para estudos entre as equipes.

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Bellanova fez um bom primeiro tempo contra o Equador e corre por fora por uma vaga na convocação da Itália para a Euro (Getty)

Aos 3 minutos, após Dimarco carimbar a barreira em cobrança de falta, Pellegrini emendou um canudo no rebote e venceu o goleiro Burrai, que estreava na meta equatoriana. Foi o sétimo gol do meia nos últimos 15 jogos, considerando seleção e Roma. Para se ter uma ideia do grande momento vivido pelo giallorosso desde que Daniele De Rossi assumiu o comando da Loba, vale ficar por dentro da estatística: são tantos tentos quanto os anotados nas 49 partidas anteriores a esta sequência.

Durante o primeiro tempo, a Itália ainda levou perigo numa cabeçada torta de Dimarco e numa chegada de Zaniolo que, cara a cara com Burrai, finalizou em cima do goleiro. Sólida, a equipe italiana comandava no meio-campo, devido a atuações consistentes de Barella e Jorginho, ao passo que Bellanova aproveitou a oportunidade na lateral direita, sendo frequentemente perigoso nas acelerações pelo flanco.

Spalletti acabou sacando Bellanova no intervalo para fazer mais um teste: mandou a campo Di Lorenzo como zagueiro pela direita e avançou Darmian, que ocupava o trio de retaguarda, para a ala. Assim, a Itália atacou menos pelo setor e acabou se compactando mais, enquanto o Equador buscava avançar suas linhas e pressionar. Dessa forma, pensando em ter peças mais descansadas para preservar o resultado, o treinador optou por lançar Locatelli e Frattesi nos lugares de Jorginho e Pellegrini, respectivamente.

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Capitão neste domingo, Barella deu números finais à partida (Getty)

Aos 68 minutos, um crescente Equador produziu sua única oportunidade digna de nota. Plata recebeu na entrada da área e cortou para a esquerda, finalizando para a rebatida de Vicario. Na sobra, Estupiñán tentou colocar, mas não deu a curva necessária na bola e a mandou para fora.

Na casa dos 76, Spalletti fez a substituição que, mais tarde, determinaria o resultado final do amistoso: fez Orsolini entrar no lugar de Zaniolo, menos produtivo àquela altura do que no primeiro tempo. O técnico sacou Raspadori, novamente opaco na função de centroavante, para colocar Retegui. No último minuto de acréscimos, então, a Itália engatou um bom contra-ataque e “Orsonaldo” achou Barella na progressão em velocidade. O capitão azzurro não hesitou e, com uma cavadinha, marcou o segundo da Nazionale.

No fim das contas, os testes de domingo ratificaram as lacunas de domingo e vice-versa. O sistema defensivo, que sofreu muito contra a Venezuela, se solidificou com a entrada da base da Inter – Darmian, Bastoni, Dimarco e Barella começaram jogando. Na frente, Retegui se mostra muito mais pronto como nove titular do que o insípido Raspadori. No mais, Pellegrini ilumina e Jorginho dita o ritmo da equipe. Estas parecem as certezas que Spalletti já tem. Resta ver em que condições Chiesa chegará à Eurocopa e se Orsolini, agora em alta, poderá mesmo ser uma alternativa de respeito ao bianconero.

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