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·26 de setembro de 2022

Com triunfo sobre a Hungria, a Itália venceu o ‘grupo da morte’ e avançou na Nations League

Imagem do artigo:Com triunfo sobre a Hungria, a Itália venceu o ‘grupo da morte’ e avançou na Nations League

Nesta segunda, 26 de setembro, Hungria e Itália fizeram o seu mais importante confronto direto desde o que ocorreu na Copa do Mundo de 1978. E, tal qual o jogo realizado na Argentina, a Nazionale se sagrou vitoriosa. Com um triunfo por 2 a 0 na Puskás Arena, em Budapeste, a equipe de Roberto Mancini ultrapassou os húngaros e terminou a fase de grupos na liderança da chave A3 da Liga das Nações. Com isso, disputará o Final Four da competição, em junho de 2023.

Com muito em disputa, a partida começou bastante animada. Motivados pela despedida do capitão Ádám Szalai e pela chance de uma classificação inédita para o Final Four da Nations League, os donos da casa, treinados pelo italiano Marco Rossi, começaram com tudo, explorando muito o jogo direto com seu camisa 9 e trabalhando as chegadas pelas laterais. Logo aos 5 minutos, Szoboszlai teve uma boa oportunidade em cobrança de falta, mas acabou mandando direto na barreira.


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Do outro lado, a Itália mantinha a mesma estrutura que funcionara contra a Inglaterra, mesmo muito desfalcada. A única mudança no 3-5-2 de Mancini foi a opção por Gnonto na vaga de Scamacca. O jovem atacante oferece muita mobilidade e escape pelas laterais, enquanto ainda consegue boas jogadas de pivô, apesar da baixa estatura. Para o técnico azzurro, valia a pena ter um ataque bastante móvel, completado por Raspadori.

Depois de 10 minutos muito equilibrados, a Itália começou a mandar no jogo. A Squadra Azzurra recuperou muitas posses em campo ofensivo graças a um trabalho de pressão alta muito bem realizado, contando com duplas especificas para os setores – Gnonto e Cristante pela esquerda; Raspadori e Barella pela direita. Em uma dessas jogadas, a zaga recuou a pelota na fogueira para Gulásci, Gnonto apertou e a bola sobrou na medida para Raspadori marcar.

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Donnarumma teve excelente atuação e manteve as redes italianas intactas em Budapeste (AFP/Getty)

Contando com uma postura muito boa de suas peças e defendendo bem em jogadas trabalhadas, a Itália teve seu calcanhar de Aquiles: errou muito na bola parada defensiva. Muito mesmo. Seja em cobranças diretas seja em ações ensaiadas, a Hungria levou muito perigo a Donnarumma sempre que conseguiu efetuar cruzamentos para a área.

Na volta do intervalo, o jogo seguiu o mesmo padrão e a Hungria teve uma sequência impressionante de lances, nos quais Donnarumma evitou o gol. Primeiro num cruzamento do lado esquerdo, que terminou com Schäfer finalizando. Em seguida, foi a vez de Szoboszlai pegar bem na bola, exigindo outra defesa de Gigio. Por fim, a pelota caiu nos pés do artilheiro Szalai, que ajeitou e finalizou para a terceira defesa do goleiro do PSG.

Poucos minutos depois, a Itália trabalhou uma linda jogada, que terminou com seu trio de meio-campistas triangulando. Barella encontrou Cristante, que pisou na área para cruzar para Dimarco, na segunda trave, escorar para as redes e encaminhar a vitória. Depois do gol, Mancini recuou a sua linha de marcação e a Hungria teve, logo de cara, uma chance excelente, quando Styles cabeceou um cruzamento vindo da direita. No entanto, Donnarumma, outra vez, impediu o tento dos donos da casa.

O restante do jogo teve muito pouco de relevante – a melhor chance, aliás, foi italiana, numa jogada que teve finalizações de Dimarco e Scamacca. No fim das contas, a Itália somou duas vitórias seguidas sem sofrer gols e avançou na Nations League. Com notícias muito positivas, como as atuações de Donnarumma, Rafael Toloi, Dimarco, Raspadori e Gnonto, e um bom teste para o 3-5-2, aliás. Mas ainda há muito para ser ajustado e trabalhado visando o Final Four, contra Holanda, Croácia e uma seleção entre Portugal e Espanha.

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