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Jogada10

·01 de maio de 2025

Com pouca minutagem, dupla ganha confiança no Botafogo

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O técnico do Botafogo, Renato Paiva, há duas semanas, sentenciou que o Glorioso não priorizaria nenhuma competição em detrimento de outra. Mas a realidade, com o perdão do trocadilho, não se resume ao preto no branco. O treinador português sabe que, diante de uma maratona insana de compromissos, rodar o elenco é imperativo. Assim, diante de um rival mais frágil, como o Capital, nada melhor do que observar jogadores com pouca minutagem durante o seu trabalho no Mais Tradicional.

Rwan vai do 8 ao 80 no Botafogo

No 4 a 0 sobre o adversário do Distrito Federal, na quarta-feira (30), no Estádio Nilton Santos, pelo encontro de ida da terceira fase da Copa do Brasil, Paiva lançou o goleiro Linck, o volante Allan, o meia-atacante Jeffinho e o centroavante Rwan. Foram, enfim, titulares pela primeira vez. Do quarteto, aliás, os dois últimos se destacaram com performances alvissareiras. O último, por exemplo, fechou o placar, sofreu um pênalti e por pouco não anota um golaço durante a primeira etapa do espetáculo. O técnico lusitano ainda pede paciência com o seu reserva, sobretudo por conta da enorme desconfiança dos seguidores alvinegros.


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Desencantou! Rwan marcou pela primeira vez com a camisa do Mais Tradicional – Foto: Vitor Silva/Botafogo

“Rwan veio de um campeonato muito diferente do Brasil. Sei que tem números impressionantes. Mas na Bulgária. Evitamos precipitação. Acredito na palavra adaptação. E não quis apressar a utilização e respeitar a adaptação dele. Ao longo desse tempo, rapidamente a torcida ganha uma antipatia por um jogador. Não quero que isso aconteça. Os jogadores não erram porque querem. Hoje (quarta-feira) foi um momento importante para ele não sentir muita pressão para jogar”, disse o Mister.

Ex-Santos e Vasco, a fera chegou à Estrela Solitária no início deste ano, por oito milhões de euros (quase R$ 48 milhões, na cotação da época). O Botafogo foi buscá-lo no Ludogorets (BUL). No ano passado, ele também esteve na mira do West Ham, da Inglaterra. No Glorioso dos dez jogos da era Paiva, Rwan só tinha jogado apenas um minuto, na Copa Libertadores.

Jeffinho neles!

Outro coadjuvante que precisava mostrar serviço era o atacante Jeffinho. Depois de explodir em 2022, reforçar o Lyon em 2023, retornar ao Botafogo e ter uma lesão mais séria em 2024, o jogador quase não tinha sido relacionado pelo técnico Renato Paiva. Com o técnico português, antes da partida desta quarta, ele somava apenas 22 minutos em campo.

“Jeffinho é o jogador fora da caixa. Se o jogador é um driblador, precisamos dar alternativas para ele ter espaço no um contra um. Jeffinho, tecnicamente, é muito bom jogador, é um fantasista. Quando dribla dois adversários, não pode driblar o terceiro ou o quarto. Quando passa pelo segundo, já tem vantagem, mesmo que seja em uma zona curta. E tem que aproveitá-la. É isso que estamos tentando. É um jovem muito especial e um jogador que se vê cada vez menos. Hoje vemos um futebol cada vez mais automatizado no passe. Gostamos de quem tira um coelho da cartola. Nós temos que potencializar esse atleta, mas dentro do coletivo”, explicou Paiva.

Com a vantagem dilatada na série e a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil encaminhada, a tendência é Jeffinho e Rwan ganharem outra oportunidade, no jogo de volta, dia 22/5, no Estádio Mané Garrincha.

“Acreditem. Estes atletas nos dão dores de cabeça na hora de escalá-los. Satisfeito com a resposta dos jogadores”, finalizou Paiva.

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