Com nova vitória, a Atalanta se tornou a única sobrevivente italiana na Europa League | OneFootball

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Calciopédia

·25 de fevereiro de 2022

Com nova vitória, a Atalanta se tornou a única sobrevivente italiana na Europa League

Imagem do artigo:Com nova vitória, a Atalanta se tornou a única sobrevivente italiana na Europa League

A semana não foi das melhores para a Itália na Liga Europa. Afinal, o que era previsto na época do sorteio dos confrontos da fase de 16 avos de final da competição aconteceu: Lazio e Napoli caíram para os favoritos Porto e Barcelona, e a Atalanta foi a única equipe da Velha Bota a seguir no torneio continental. Mesmo com muitos desfalques e longe de viver um momento técnico exuberante, a Dea se impôs sobre o Olympiacos e garantiu sua vaga nas oitavas de final, fase em que enfrentará o Bayer Leverkusen. Confira como foram as partidas.

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Olympiacos 0-3 Atalanta

A Atalanta confirmou o seu favoritismo sobre o Olympiacos e passou a caminhar sozinha: se tornou a única italiana viva na Liga Europa desta edição. Assim como na ida, a Dea conquistou mais uma vitória através do protagonismo de Malinovskyi – que já estava no centro das atenções pelo fato de a Ucrânia, seu país, ter sido invadido pela Rússia horas antes da partida.


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Devido às lesões de Zapata e Muriel, Gasperini mandou a sua equipe a campo sem uma referência no ataque, apostando num trio formado por Pessina, Malinovskyi e Pasalic. O tridente se deu bem contra a lenta defesa do Olympiacos e explorou bastante as jogadas em profundidade, com o apoio de Maehle e Hateboer.

Foi dessa maneira que saiu o gol que abriu o placar: o ala dinamarquês atacou o espaço pelo setor esquerdo e contou com uma trapalhada da zaga grega para estufar as redes, naquele que foi o principal lance do primeiro tempo. Na etapa seguinte, os gregos voltaram com Masouras no lugar do senegalês Cissé. Com a saída do zagueiro campeão da Copa Africana de Nações e a entrada do ponta, a equipe passou para o 4-2-3-1 e ganhou mais velocidade no ataque.

Gasperini respondeu com Koopminers e Boga ocupando os lugares de Pasalic e Pessina. Com menos de 10 minutos em campo, ambos participam da jogada que terminou com o primeiro gol de Malinovskyi na peleja: o camisa 18 fez questão de dedicar seu gol aos compatriotas e exibiu uma camisa em que clamava pelo fim da guerra na Ucrânia. Passados três minutos, Ruslan apareceu de novo para executar o que faz de melhor: finalizar de longa distância. O golaço, com um arremate na gaveta, representou a primeira doppietta do meia pela Atalanta e tranquilizou ainda mais a Dea, classificada com um placar agregado de 5 a 1.

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A Lazio tentou bastante, mas ficou apenas no empate com o Porto (AFP/Getty)

Lazio 2-2 Porto

Fim da linha para a Lazio de Sarri. Após a derrota por 2 a 1 em Portugal, o jogo de volta contra o Porto, no Olímpico terminou com um empate que levou os dragões para a próxima fase. Em um primeiro tempo de domínio biancoceleste, Immobile abriu a contagem, mas viu Taremi igualar da marca da cal. Na etapa complementar, tivemos mais um gol para cada lado: Uribe se aproveitou da enésima falha defensiva da Lazio na temporada e Cataldi empatou nos últimos suspiros.

A Lazio teve um ótimo começo de jogo e foi liderada por um Immobile inspirado, que chamava o jogo o tempo todo. Aos 16 minutos, Ciruzzo arrancou pelo meio e finalizou a centímetros do gol. Depois, em um espaço de cinco minutos, o bomber laziale conseguiu marcar três gols: o primeiro e o terceiro foram anulados por impedimento, mas o segundo foi regular e incendiou o Olímpico.

O placar de 1 a 0 levaria o confronto para as penalidades, mas logo veio a reação do Porto. Um contato dentro da área entre Milinkovic-Savic e Taremi resultou em amarelo por simulação do atacante. No entanto, com auxilio do VAR o árbitro Aytekin voltou atrás e deu pênalti para os portugueses. O próprio centroavante iraniano, que teve seu cartão retirado, converteu e saiu para o abraço.

Na etapa final, o Porto começou assustando com uma cabeçada perigosa de Pepê. A Lazio respondeu com Luis Alberto, que mesmo com bastante espaço, mandou para fora. O jogo passou a ser mais dinâmico, e os dois goleiros foram muito bem quando acionados. Strakosha, em especial, negou os chutes de Otávio e Vitinha, em sequência.

O Porto teve mais equilíbrio psicológico e eficiência no segundo tempo e chegou ao gol da virada aos 68 minutos: Uribe participou de boa tabela e apareceu para concluir. Mesmo com a ducha de água fria, a Lazio continuou tendo volume no ataque e tentou de tudo para balançar as redes. Immobile acertou o travessão, Luis Alberto finalizou com perigo e, para piorar, o goleiro Diogo Costa fazia grande partida. O arqueiro portista segurou a vitória por bastante tempo, mas no apagar das luzes, Cataldi aproveitou a sobra de arremate na trave e anotou um tento merecido para os celestes. Contudo, o lance serviu apenas para evitar a derrota dos romanos em seus domínios e não a eliminação.

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Insigne chegou a ser vaiado durante a aula dada ao Napoli pelo Barcelona (Getty)

Napoli 2-4 Barcelona

Desde a fase de grupos o Napoli esteve longe de apresentar um rendimento tão bom na Liga Europa e jamais repetiu o que vem mostrando na Serie A. A equipe de Spalletti deu o azar de enfrentar o Barcelona logo no primeiro mata-mata e até surpreendeu pelo empate que conquistou no Camp Nou. No entanto, os catalães, que estão entre os principais candidatos ao título, se impuseram no Diego Armando Maradona.

O time treinado por Xavi faz uma partida quase perfeita em Nápoles e deu uma verdadeira aula aos mandantes. O Barça foi se mostrando superior já no início da partida, e a diferença entre as equipes apareceu logo nos primeiros minutos. Aos 8, Insigne cobrou um péssimo escanteio e deu brecha para o contra ataque blaugrana. Na transição, Traoré deu passe açucarado para Jordi Alba abrir a contagem. O Napoli sentiu o gol e, cinco minutos mais tarde, tomou outro: um belo tento de Frenkie De Jong, que finalizou de longa distância.

O desastre começava a se desenhar e o Barça ainda teve boas oportunidades de marcar o terceiro ainda na fase inicial da partida. Spalletti insistiu em não rifar a bola e sair jogando desde os zagueiros, mas a pressão alta dos catalães atrapalhou – e muito – a sua estratégia. Em uma das raras vezes em que o Napoli conseguiu sair para o ataque de maneira limpa, Osimhen foi acionado em profundidade e sofreu pênalti de Ter Stegen. Insigne converteu a cobrança, dando esperanças à torcida napolitana.

Ainda no primeiro tempo, deu tempo de o Barça fazer o terceiro, com Piqué, e jogar um balde de água fria nos torcedores presentes ao Maradona. No segundo tempo, Spalletti sacou Demme para colocar Politano, avançando o seu time, mas isso não mudou a história do duelo. O Barcelona continuou controlando o jogo e chegou ao quarto gol com bela finalização de Aubameyang, que aproveitou bom passe de Traoré.

Na reta final, Spalletti jogou a toalha e decidiu substituir suas principais peças, visando os próximos confrontos na Serie A – e viu Insigne ser vaiado por parte do estádio. Politano chegou a diminuir o placar, mas os catalães jamais deram sopa para o azar na Campânia. Agora, o Napoli terá foco total nas últimas 12 partidas da temporada e na tentativa de conquistar o seu terceiro scudetto.

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