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·11 de outubro de 2024

Com 'artilharia alvinegra', Brasil vira para cima do Chile e alivia crise

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Um toque de nostalgia em meio a crise. Vivendo um momento terrível nas eliminatórias, o Brasil tinha a obrigação de vencer o desesperado Chile, em Santiago, e, apesar de todo sofrimento, assim o fez: 2 a 1. Os gols da partida, assim como costumava ser nos anos dourados da seleção, foram marcados por jogadores do Botafogo (Igor Jesus e Luiz Henrique). Vargas descontou para os chilenos.

Com o resultado, o selecionado comandado por Dorival Júnior chega a 13 pontos, deixa para trás uma incômoda sétima colocação e pula para o quarto posto. Do outro lado, La Roja segue decepcionando e amarga a vice-lanterna do torneio, com cinco.


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Gol relâmpago, reação e igualdade

Empurrado por seu torcedor, o Chile iniciou o jogo de forma avassaladora e encurralou o Brasil nos primeiros minutos. Antes dos dois, após bela jogada trabalhada pela direita, Loyola colocou na área e encontrou Vargas, que, livre nas costas da marcação, testou para o fundo das redes.

Sem tirar o pé do acelerador, La Roja cercou o terreno brasileiro e quase ampliou a vantagem. Aos 14, Osório carregou pelo meio, se livrou de Paquetá e André, e bateu colocado. A bola saiu com muito perigo.

Pragmático, o time de Dorival Júnior demorou para entrar no jogo e só apresentou alguma após os primeiros 25 minutos, quando criou uma boa chance pela esquerda com Abner Vinícius, que parou em corte perigoso de Maripán.

Na base da insistência, a seleção brasileira rodou bola de um lado para o outro e, já nos acréscimos, "achou" o gol de empate. Em passe forçado de Danilo na direita, Savinho ganhou a dividida com Galdames, se aproximou da área e cruzou para Igor Jesus, que se antecipou à marcação e testou no canto, sem chances para o goleiro: 1 a 1.

Talento alvinegro espanta o marasmo

Na volta do intervalo, Dorival Júnior tentou corrigir os problemas na construção do jogo e trocou a dupla de volantes. Lucas Paquetá e André deixaram o campo e deram lugar a Gerson e Bruno Guimarães.

Em um primeiro momento, as mudanças deram indícios de que funcionariam. Com saída de bola mais fluida, o Brasil transferiu bem a bola para o ataque e chegou aos sete com Raphinha, após lindo passe de Igor Jesus, mas o assistente flagrou impedimento. Nada feito.

Na sequência, porém, o time brasileiro voltou a apresentar os mesmos problemas na fase ofensiva. Muito lenta nas inversões, a seleção brasileira sofreu para conectar seus homens mais agudos e facilitou a defesa do Chile, que se fechou para jogar por uma bola.

A estratégia chilena quase funcionou. Aos 36, Danilo falhou na direita e entregou um presente para Cepeda, que puxou o contra-ataque. O camisa 5 atravessou o campo e esticou na boa para Osório, que dominou na área, mas exagerou na finalização e mandou por cima.

O fim do jogo foi se aproximando e o desenho final parecia de um empate. Até que aos 44, um certo brilho alvinegro surgiu para resolver em favor do Brasil. Após jogada de Bruno Guimarães, Luiz Henrique recebeu na direita, invadiu a área, se livrou de dois marcadores e colocou no cantinho, sacramentando a vitória verde-amarela em Santiago: 2 a 1.

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