Mundo Rubro Negro
·22 de novembro de 2024
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Auxiliar de Tite na passagem pelo Flamengo e iniciando carreira de técnico, Cléber Xavier comentou como foi a relação do treinador com Gabigol durante a passagem no clube. Ainda que valorize a capacidade da comissão de gerir bem grupos do Corinthians e da Seleção no passado, admitiu que não foi um período amigável nos bastidores.
“Sempre é um desafio administrar um grande grupo. Fizemos isso no Corinthians, fizemos isso na Seleção Brasileira, então sempre tentamos trazer uma gestão humanizada. Nesse caso do Gabigol, é uma decisão que não nos pertence mais, mas não foi um período harmônico”, disse Cléber Xavier no ‘Resenha”, da ESPN, que vai ao ar nesta sexta-feira (22).
O tema voltou a ser pauta quando Filipe Luís tornou o atacante titular do time assim que substituiu Tite no comando do Flamengo. Mas ficou ainda maior após o título da Copa do Brasil sobre o Atlético-MG, que contou com dois gols de Gabigol nas finais, quando o Camisa 99 afirmou que o antigo treinador “não o respeitava”
“Foi um ano conturbado para mim. A questão do doping, depois um treinador que não me respeitava como jogador. Foi um período horrível para mim. (…) Sempre trabalhei, tentei melhorar, tentei mostrar para ele que poderia ajudar de alguma forma. Quando o Filipe chegou ele sabia que eu estava treinando. Esses dois gols foram frutos do trabalho que fiz ano passado e no começo deste ano”, disse Gabigol após o jogo na Arena MRV, pouco antes de anunciar saída do Fla no fim do ano.
Em entrevista no dia 17 de novembro, na TV Gazeta, Cléber Xavier disse que o atleta recebeu as mesmas chances com Tite e Filipe Luís. Ele citou jogos em que foi substituído cedo pelo atual treinador, como no próprio jogo do título da Copa do Brasil, e relacionou a falta de sequência aos “altos e baixos”.
“O Filipe Luís agora deu um espaço para ele igual ao que demos. Teve jogo que iniciou, teve jogo que foi substituído quase no intervalo, jogo substituído no intervalo, deu uma resposta muito boa no jogo contra o Atlético-MG, e agora não sei o que vai acontecer [sobre o afastamento]”.
Gabigol participou de 28 partidas sob o comando de Tite nesta temporada, quatro como titular (14%), e ficou em campo por um total de 872 minutos. Isso representa uma média de 31 minutos por partida. O atacante marcou quarto gols e deu uma assistência no período.
Com Filipe Luís, são seis partidas como titular e 388 minutos jogados (64′ por jogo). É preciso contextualizar que a lesão de Pedro contribuiu para Gabigol ser a opção de Filipe para o time titular, mas o fato é que o Camisa 99 dobrou a média de permanência em campo sob comando do ídolo.
Marcos Braz citou episódios no vestiário da final da Copa do Brasil, sem os especificar, para justificar a decisão da diretoria de afastar Gabigol de dois jogos. Ele ficou fora do empate com o Atlético-MG e vitória sobre o Cuiabá, ambos pelo Brasileirão.
O dirigente afirmou que ele voltará a ficar à disposição de Filipe Luís para Fortaleza, x Flamengo na próxima terça-feira (26), na Arena Castelão. Jogo que, ao que tudo indica, iniciará a sequência dos últimos quatro jogos de Gabigol com o Manto Sagrado. O último jogo do ano é partida contra o Vitória, no Maracanã, no dia 8 de dezembro. No clube desde 2019, Gabi foi campeão de 13 títulos e marcou 160 gols (6º maior artilheiro).
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