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·24 de janeiro de 2021

CLASSICO É CLASSICOE VICE VERSA(MARIO NETO)

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CLASSICO É CLASSICO E VICE VERSA (MARIO NETO)

Como diria o grande artilheiro de épocas passadas, Jardel (Vasco, Grêmio, Porto, Sporting entre outros times), numa das frases mais célebres do nosso futebol: “clássico é clássico e vice-versa”. Alusão feita que tudo pode acontecer quando se enfrentam dois grandes clubes do mesmo estado. O pior ganhar do melhor, o último ganhar do líder. Por isso eu coloco minhas barbas de molho no jogo de logo mais entre o meu Tricolor e o Botafogo, à noite em São Januário. Soma-se a isto o fato do nosso falho sistema defensivo, que vem errando seguidamente, deixando-me de cabelo em pé como vimos contra o Coritiba e o Corinthians. Porém, levando-se tudo isso em conta, não posso negar o nosso favoritismo, muito também por causa da situação do nosso adversário, abatido, desanimado, virtualmente rebaixado para a segunda divisão. Se não estou enganado, é a primeira vez desde do início desse Brasileirão que atribuo um favoritismo ao Fluminense. Qualquer outro resultado que não seja a conquista dos três pontos considerarei um vexame, notadamente diante das atuais circunstâncias contra uma equipe desanimada, última colocada, e virtualmente rebaixada para a segunda divisão, ainda que não tenhamos jogado bem há muito tempo (exceção feita ao segundo tempo contra o Coritiba até a saída do Fred). Não me lembro de quando jogamos realmente bem. Ok, foi contra o Atlético Paranaense na despedida do Odair Helmann. Depois tem sido um desastre, atuações seguidas, uma atrás da outra. Como já disse, o Fred, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, está fora o que sem dúvida é uma baita ausência, além de estar jogando muito bem diante das suas possibilidades atuais, tem sido um líder importantíssimo dentro de campo. Como de praxe Marcão não definiu o time titular até o momento, mas uma coisa é certa: sem Fred e Caio, também suspenso pelo terceiro cartão, e com Felipe Cardoso com Covid (se não tivesse, apostaria que ele seria o titular infelizmente, por causa do teimoso Marcão que vê nele o que ninguém vê ou seja, FUTEBOL), resta ao treinador colocar o garoto John Kennedy, que aliás foi muito bem quando entrou no segundo tempo, confirmando tudo que se disse dele nas divisões de base. Qualquer outra alternativa será uma invenção digna do nosso técnico e certamente será cobrada. Como frisei logo no início, o que me deixa ressabiado é como temos sofrido gols em profusão ultimamente. Desde que o Odair Helmann saiu, nunca neste campeonato sofremos tanto com erros defensivos que nos levaram nestes sete jogos com o Marcão como técnico treze gols, sendo oito somente nas três últimas partidas, a saber: cinco do Corinthians e três do Coritiba, tendo como rotina falhas inaceitáveis e decisivas do nosso goleiro Marcos Felipe, que falhou claramente em pelo menos seis gols. Comprometeu diretamente com o fato de não termos conquistado contra o Coritiba os três pontos mais fáceis, principalmente depois que empatamos em dois a dois. Deu de bandeja o terceiro gol do nosso adversário. Mas outras coisas contribuíram também para estas deficiências defensivas, como erros de passes fáceis, principalmente do Martinelli. Ele e o Yago não têm como características, tanto faz, um ou outro, proteger a frente da zaga. Os dois jogam, sempre jogaram, com terceiro homem do meio campo e bem. Fazer coberturas não é com eles e aí é que entra o Hudson, principalmente quando temos o Matheus Ferraz no time, que não ganha na corrida de ninguém. É logico que o Hudson tem as suas deficiências gritantes, mas no nosso elenco é o único que sabe desempenhar esta função. Antes de me xingarem de tudo quanto é nome, se dêem ao luxo de fazer uma pesquisa, os números, sobre a presença do Hudson na frente da zaga. Ruim com ele, muito pior sem ele, que nos diga o Odair Helmann. Não tomamos tantos gols como agora. Estamos dando chance ao azar e continuando assim o Gravatinha vai ter muito trabalho.


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