City e AC Milan: Joguei por ambos | OneFootball

O City continua o tour nos EUA na pré-temporada no sábado à noite com o que promete ser um confronto memorável contra o gigante italiano AC Milan no icônico Yankee Stadium de Nova York.

Dois dos nomes mais famosos do futebol europeu, as equipes se enfrentaram em vários amistosos de pré-temporada, sendo o último uma vitória do City por 5-1 na International Champions Cup em 2014.

Curiosamente, porém, o City e o Milan só se enfrentaram competitivamente uma vez – na época de 1978/79, quando os Blues garantiram um triunfo memorável por 5-2 no conjunto da terceira eliminatória da Taça UEFA.

No entanto, existem vários jogadores famosos que tiveram a honra de representar os rossoneri e o City ao longo de suas distintas carreiras.

Antes do jogo na casa do New York Yankees, que começa às 22h30 (Reino Unido) no sábado, 27 de julho, damos uma olhada em alguns desses laços estreitos.

Mario Balotelli

O atacante italiano conquistou os torcedores do City em todos os lugares ao longo de uma memorável estadia de dois anos e meio no Etihad, entre 2010 e 2013.

Embora tenha feito apenas 80 partidas, marcando 30 gols, o impacto, a influência e o legado cativante de Balotelli são inegáveis.

Naquela época, o internacional italiano ajudou o clube a encerrar a espera de 35 anos ao ajudar o City a erguer a FA Cup de 2011.

Super Mario desempenhou então um papel fundamental na inesquecível marcha do City rumo ao título da Premier League de 2011/12, com a sua celebração "Why Always Me" após o gol inicial na vitória por 6-1 no derby em Old Trafford, que foi um dos mais icônicos jogos da Premier League.

WATCH: City v AC Milan: European giants meet in New York

E foi Balotelli cuja assistência sutil abriu caminho para o gol sísmico de Sergio Aguero aos 93:20 contra o Queens Park Rangers em maio de 2012 para garantir nosso primeiro título na Premier League.

Ex-estrela da Inter de Milão, ao deixar o City, Balotelli trocou foi parar no rival, AC Milan, fazendo 77 partidas no total pelo time de San Siro, marcando 33 gols em todas as competições.

Nigel De Jong

Tal como Balotelli, de Jong revelou-se um membro fundamental da equipe do City que pôs fim à nossa longa espera pelo sucesso e que ajudou a colocar o Clube no caminho do sucesso sustentado.

Uma forte presença combativa no meio-campo, o holandês casou seda e aço com um efeito formidável e foi uma figura extremamente popular durante sua estadia de três anos e meio no Etihad, entre 2009 e 2012.

No total, ele fez 137 partidas pelo City marcando dois gols.

De Jong foi titular na vitória sobre o Stoke City na final da FA Cup de 2011 e também desempenhou um papel fundamental na temporada seguinte para ajudar a equipe de Roberto Mancini a conquistar o título da Premier League de 2011/12.

Posteriormente, ele deixou o City em agosto de 2012, transferindo-se para o AC Milan, onde fez 96 partidas no total, marcando sete gols.

George Weah

O ícone liberiano ajudou o City a ganhar as manchetes mundiais quando ingressou no clube no verão europeu de 2000, nos últimos estágios de sua ilustre carreira.

Um dos atacantes mais aclamados do pós-guerra, Weah teve a distinção de ser ex-vencedor da Bola de Ouro e Jogador do Ano da FIFA.

Ele também se tornou uma figura lendária no AC Milan, marcando 58 gols em 147 partidas para ajudar o clube a conquistar dois títulos da Série A ao longo de memoráveis ​​cinco anos em San Siro.

Não é de admirar que tenha havido muita emoção quando ele chegou a Maine Road em agosto de 2000 para se juntar ao time de Joe Royle no City em nosso retorno à Premier League.

No entanto, foi uma breve passagem por Manchester, com Weah fazendo apenas 11 partidas marcando quatro gols antes de partir para o Marselha naquele mês de outubro, alegando frustração com a falta de oportunidades como titular.

Pouco depois, depois de encerrar sua histórica carreira no futebol, Weah desenvolveu uma carreira notável como político e serviu como presidente da Libéria entre 2018 e 2024.

Patrick Vieira

A passagem do meio-campista francês no City pode ter sido breve, totalizando pouco mais de 18 meses no final de sua notável carreira entre 2010 e 2011, mas ainda assim teve um impacto significativo.

O excelente talento natural de Vieira, a vasta experiência e a mentalidade vencedora provaram ser ingredientes vitais para ajudar Roberto Mancini a inaugurar uma mudança radical na sorte do Clube, com Vieira fazendo uma aparição tardia no banco para ajudar o City a vencer a final da FA Cup de 2011 contra Stoke.

Essa foi a sua 46ª e última aparição pelo City, além de ser o seu último jogo no futebol sênior com Vieira, passando depois para uma função de treinador e desenvolvimento no Clube, onde deixou uma impressão igualmente grande.

Vieira já havia representado o AC Milan no início de sua carreira, jogando cinco vezes pelos rossoneri antes de ingressar no Arsenal, onde obteve enorme sucesso pessoal e coletivo.

Brahim Diaz

Tendo ingressado no City vindo de Málaga aos 16 anos, o meio-campista espanhol estreou no time principal em outubro de 2016, aos 17 anos, e jogou 15 vezes no total pela equipe de Pep Guardiola.

Ele fez parte da equipe que conquistou o título da Premier League 2017/18 junto com o Community Shield 2018, antes de seguir para o Real Madrid em janeiro de 2019.

Depois de ter ajudado o Real a conquistar o título da La Liga 2019/20, Diaz foi posteriormente emprestado ao AC Milan no início da campanha 2020/21 e passou três temporadas no total emprestado ao San Siro antes de retornar a Madrid em o verão de 2023.

Ele deixou uma impressão reveladora ao longo desses três anos, marcando 126 gols no total e marcando 18 gols e ajudando o AC a garantir o título da Série A italiana em 2021/22.