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OneFootball·13 de julho de 2021
🤔 Cinco perguntas que você se faz sobre o futebol nas Olimpíadas

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OneFootball·13 de julho de 2021
Os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 estão próximos.
E toda vez que tem Olimpíada, há as mais diversas perguntas.
Desde o porquê do time sub-23 até o começo antes da cerimônia de abertura.
O OneFootball, então, explica as principais dúvidas que possam existir sobre o campeonato que começa no próximo dia 22.
Inicialmente, havia uma briga entre a Fifa e o Comitê Olímpico Organizador.
Em resumo, quando o futebol ganhou popularidade, as Olimpíadas eram o torneio mais importante do planeta.
Com a Copa do Mundo, a Fifa proibiu o futebol nos Jogos, mas depois liberou apenas para atletas considerados amadores.
Em 1984, jogadores profissionais ganharam o aval para disputar, mas só aqueles que não ainda tinham disputado uma Copa.
O modelo atual de jogadores sub-23 estreou em Barcelona 1992.
Quatro anos depois, em Atlanta 1996, a regra dos três jogadores acima da idade máxima foi aprovada.
E assim se mantém até hoje.
Para Tóquio 2020, a regra foi estendida até os sub-24 por conta do adiamento em virtude da pandemia.
Os Jogos Olímpicos não são considerados uma Data Fifa.
Ou seja, o período que os clubes precisam liberar seus atletas para disputarem Eliminatórias para Copa do Mundo, Eurocopa ou Copa América, por exemplo.
Com isso, a participação de cada jogador nas Olimpíadas é feita através de uma parceira dos times.
Há casos de quem entra em contato com seus dirigentes para conseguir a liberação.
Não há, no entanto, nenhuma obrigação legal dentro do futebol para que isso aconteça.
O COI tem uma série de regras a respeito dos uniformes para os Jogos Olímpicos.
Dentre eles, há uma norma que fala que só pode aparecer um símbolo do país e o fornecedor de material esportivo.
Sem ter nenhuma outra referência, ou seja, os escudos das federações de futebol, como a CBF.
Além disso, os fornecedores só podem exibir suas marcas em apenas vez.
Isso impacta, por exemplo, nas três listras da Adidas no ombro: elas não podem aparecer nas Olimpíadas.
Diferentemente de outra competições, os técnicos não ganham medalhas ao fim da competição.
Os Jogos Olímpicos só premiam os atletas que conseguem tal feito.
Em outros torneios, como campeonatos nacionais e até mesmo internacionais, a prática é comum.
Há, no entanto, comandantes que mandam fazer réplicas para ter a recordação de ter ajudado a colocar um atleta na história do esporte.
Isso aconteceu com Rogério Micale, comandante do ouro de 2016, por exemplo.
O futebol acaba sendo um esporte diferente dos demais.
Normalmente, são muitos jogos ao longo da competição, que não “cabe” nas duas semanas que marcam os Jogos.
Só no feminino são 26 partidas, enquanto no masculino são 32.
Isso sem falar que é necessário as viagens para outras cidades com tantos jogos.
No caso do Japão, são seis municípios recebendo as partidas: Kashima, Miyagi, Saitama, Sapporo, Tóquio e Yokohama.
Com tantos compromissos, viagens e logísticas, tá explicado do porquê o futebol começa antes, certo?
Foto de destaque: IMAGO / ZUMA Wire