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·24 de maio de 2022

CEO do City quer que Guardiola fique “para sempre”: “Por que não? É possível”

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Se depender do chefe do Manchester City, Pep Guardiola será o técnico do atual bicampeão inglês para sempre. O CEO do City, Ferran Sorriano, também comentou a contratação de Erling Haaland para suprir uma lacuna no elenco e garantiu que não trabalha em um “clube-estado”, embora o seu principal acionista seja um fundo de investimentos controlado pela família real dos Emirados Árabes.

Guardiola tem apenas mais um ano de contrato com o Manchester City e já deu declarações dizendo que quer chegar mais perto do fim do atual vínculo antes de pensar em outro. “A vontade é que Guardiola fique aqui para sempre. Por que não? É possível”, respondeu Sorriano, ex-dirigente do Barcelona, em entrevista à rádio catalã RAC1.


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Após conquistar mais uma Premier League, Guardiola ganhou um centroavante como recompensa. A saída de Sergio Agüero deixou o City sem um jogador da posição para a última temporada. A tentativa de contratar Harry Kane esbarrou na resistência do Tottenham. Mas agora o time que somou 93 pontos no Campeonato Inglês será reforçado por Erling Haaland, ex-Borussia Dortmund.

Que terá que se adaptar ao estilo de jogo do City, segundo Sorriano. “Temos certeza que Haaland dará certo no City. Haverá algum tempo de adaptação e paciência, mas ele tem o físico, a técnica, o talento e a mentalidade. Temos certeza que dará certo. Terá que mudar um pouco a maneira que joga para se adaptar ao nosso estilo e sistema”, disse.

“Estamos evoluindo para um momento em que os grandes jogadores podem escolher, e Haaland nos escolheu. Você viu os números da transferência (cláusula de cerca de £ 50 milhões com salários de £ 400 mil por semana, segundo a imprensa inglesa) e eles são muito razoáveis. Nosso foco é no futebol, em jogar bem e vencer, e não em estrelas. E faltava um centroavante”, afirmou.

Sorriano rechaçou as críticas de que o Manchester City é um “clube-estado” porque é majoritariamente financiado pela família real de Abu Dhabi. Segundo o dirigente, o clube responde a três acionistas. Um deles é a empresa de investimentos Silver Lake, que comprou cerca de 10% das ações em 2019. Outro são investidores chineses que adquiriram 13% dos papéis em 2015.

Ele só não especificou que o terceiro, o que controla mais de 75% das ações, é o Abu Dhabi United Group, cujo dono é o xeique Mansour bin Zayed Al Nahyan, membro da família real e ministro dos Emirados Árabes, cujo governo tem mais do que um dedinho nas finanças do City, segundo documentos obtidos pela revista alemã Der Spiegel.

“São três fundos de investimento que estão buscando lucro e tentamos vencer e fazer o negócio crescer e fazer dinheiro. Não somos um clube-estado. Somos um clube de três acionistas”, disse Sorriano, antes de passar a um segundo argumento que só prova que o City gasta melhor que o Manchester United. “Quanto dinheiro o United gastou nos últimos anos e quanto o City gastou? Se você analisar, o United gastou mais, e o City venceu 11 títulos nos últimos anos, e o United, um ou dois, e nenhum da Premier League”.

Desde que Guardiola chegou ao Manchester City, em 2016, o Manchester United gastou cerca de € 20 milhões a mais, segundo os registros do Transfermarkt.

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