Ceni, Vítor Pereira e mais: Relembre 'tretas' de Pedro com técnicos do Flamengo | OneFootball

Embora seja um dos principais atacantes do futebol brasileiro, Pedro teve vários desentendimentos e conflitos com diferentes treinadores desde sua chegada ao Flamengo.  Nos últimos anos, o jogador número 9 teve problemas com cinco treinadores distintos: Domènec Torrent, Rogério Ceni, Paulo Sousa, Vítor Pereira e Jorge Sampaoli.  As diferenças, em geral, giravam em torno de opções táticas, ausência de continuidade como titular e problemas de relacionamento.

Doménec Torrent

Foi o primeiro a afirmar que não considerava Pedro como o núcleo de seu sistema.  Enquanto Gabigol e Pedro estavam à disposição, o técnico espanhol optava por rodízios ou deixava o camisa 9 no banco, justificando a dificuldade de utilizá-los juntos.  A falta de confiança ficou clara e resultou em descontentamento do centroavante.

Rogério Ceni

Durante a passagem do técnico, embora Pedro tenha vivido momentos significativos, como na conquista do Brasileirão de 2020, a titularidade oscilava.  O treinador dava prioridade a Gabigol e, mesmo quando o jogador não estava em sua melhor forma física, mantinha-o em campo.  Pedro expressou desconforto com a escassez de oportunidades em partidas importantes e, nos bastidores, a relação era considerada distante.

Paulo Sousa

Teve, possivelmente, um dos episódios mais sensíveis com o atacante.  O treinador português mantinha um esquema com apenas um centroavante e, ocasionalmente, colocava Pedro em uma posição diferente da sua original, o que provocou críticas tanto públicas quanto internas.  Em algumas partidas, Pedro chegou a demonstrar descontentamento, e, naquele momento, considerou a possibilidade de deixar o clube.

Vitor Pereira

O treinador também não conseguiu fazer o atacante render o melhor.  Em um Flamengo caracterizado pela instabilidade, o técnico português alternava frequentemente as escalações e, em diversas ocasiões, deixava Pedro de fora, mesmo quando Gabigol atravessava um período ruim.  A comunicação entre eles não era eficaz, e o centroavante mais uma vez se encontrava à sombra do camisa 10.

Jorge Sampaoli

Com o argentino, teve o episódio mais marcante, depois de mais uma decisão controversa que o deixou no banco, Pedro se negou a aquecer durante uma partida e foi agredido com um soco por Pablo Fernández, o preparador físico da comissão técnica.  O caso teve grande repercussão no país e evidenciou o desgaste completo entre o jogador e a comissão.  Apesar da punição ao preparador, a relação com Sampaoli ficou irremediavelmente comprometida.

Com todos esses acontecimentos, fica evidente que, apesar da qualidade técnica e dos números impressionantes com a camisa rubro-negra, Pedro ainda procura um treinador que acredite plenamente em seu futebol.  O Flamengo agora enfrenta o desafio de criar um ambiente em que o centroavante possa ser o protagonista sem que os conflitos fora de campo voltem a chamar a atenção.

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