Ceni e Abel falam sobre polêmica do 2º jogo e reclamam do calendário brasileiro | OneFootball

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·29 de março de 2022

Ceni e Abel falam sobre polêmica do 2º jogo e reclamam do calendário brasileiro

Imagem do artigo:Ceni e Abel falam sobre polêmica do 2º jogo e reclamam do calendário brasileiro

A Federação Paulista de Futebol (FPF) realizou nesta terça-feira, véspera da primeira final do Campeonato Paulista entre São Paulo e Palmeiras, uma entrevista coletiva com os técnicos (Rogério Ceni e Abel Ferreira) e capitães (Rafinha e Gustavo Gómez) das duas equipes. Um assunto gerou um incômodo para os comandantes: o calendário do futebol brasileiro.

O pouco tempo de recuperação dos elencos entre um jogo e outro tem deixado os treinadores incomodados. As próprias datas da decisão do Paulistão – nesta quarta-feira, no estádio do Morumbi, e no domingo, no Allianz Parque – foram tema. A indefinição do dia da segunda partida, que poderia ser antecipada para sábado, foi alvo de reclamação.


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“O Allianz é um direito conquistado e merecido do Palmeiras. A única manifestação nossa foi que se mantivesse o jogo no domingo. O Corinthians jogou com menos tempo de intervalo que nós (dois dias a menos para a semifinal). E num momento desses, 48 horas faz muita diferença para um time. A única coisa que queríamos era que pudesse ter esse quarto dia de recuperação para domingo”, disse Rogério Ceni.

A polêmica sobre a data do duelo no Allianz Parque foi motivo de disputa entre as duas diretorias. Por conta de um show musical na próxima terça-feira, o Palmeiras queria jogar no sábado, o que foi prontamente rechaçado pelos são-paulinos. No fim, a diretoria alviverde se acertou com a WTorre, com quem divide a administração do estádio, para manter a decisão no domingo.

Na coletiva, Abel Ferreira também citou o Corinthians e considerou um erro a FPF não ter definido a data da final antes que os times participantes fossem definidos.

“O mais prejudicado nisto tudo foi o Corinthians, vamos ser sinceros. É uma pena que não tenha se fixado antes a data da final. Cometeu-se um erro muito grande, que a final deveria já estar decidida, doa quem doer, passasse quem passasse. Agora, depois, de já haver dois finalistas, claro que cada um vai lutar pelo que é melhor para si. Se já estivesse fixado, ninguém discutiria nada. Eu entendo, tenho flexibilidade, mas logicamente queremos que seja o mais justo para todos. O mais justo é que cada um tenha 72 horas de recuperação, seja quem for o adversário. Logicamente que faz diferença. O Corinthians perdeu um jogador em cinco minutos [de jogo]. Não há milagres”, comentou.

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