Ceni diz que era obrigação o São Paulo vencer o Água Santa | OneFootball

Rogério Ceni tem fama de demorar muito para conceder a coletiva após o jogo. Mas desta vez, nesta segunda-feira (13/3), exagerou. Quase duas horas depois do fim do duelo em que o time perdeu nos pênaltis para o Água Santa, após 0 a 0 nos 90  minutos, e caiu eliminado nas quartas de final do Paulista, o treinador apareceu para a entrevista. Aliás, já era madrugada de terça-feira. O comandante são-paulino estava muito sereno e calmo nas respostas. Contudo não escondeu que estava totalmente frustrado com a queda para um time de pequeno porte, mesmo com todos os problemas de jogadores lesionados e cansados durante o jogo.

Ceni dá instruções ao time durante o primeiro tempo do empate com o Água Santa. Após 0 a 0 no tempo normal, o  rival venceu por 6 a 5 nos pênaltis – Rubens Chiri/Saopaulofc.net

“Independentemente das dificuldades, tínhamos de passar à semifinal. Mesmo perdendo Galoppo no início, machucado, e Wellington que se machucou no fim e quase jogando com um homem a menos. Tivemos volume no primeiro tempo, criamos chances. Mas não conseguimos realizar em gol as muitas oportunidades. Mas com o tempo, Wellington Rato pediu para sair, Luan também, disse Ceni, para completar:

“Era obrigação vencer o Água Santa. Com todo respeito ao rival, aqui é o São Paulo. Deveriamos ter conseguido a classificação. Foi frustrante”.

Ceni: ‘O time evolui’

Sobre a pressão e se vê o time crescendo em qualidade, mesmo com os desfalques, Rogério Ceni disse que o grupo se impôs em quase todos os jogos, foi o melhor ataque da fase de grupos. Tem apresentado futebol de nível.

“O time evolui, claro. É ofensivo, sempre marcando pressão, jogando de igual para igual até contra times superiores. Em todo Paulistão, tivemos muito mais finalizações do que os rivais, exceto contra o Palmeiras. Contra o Água Santa, criamos, mas não fizemos o gol e não conseguimos vencer.  Mas o futebol, é asim. Qualquer explicação numa eliminação vai sempre parecer desculpa, mas há evolução.”

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