Zerozero
·20 de abril de 2025
CD Mafra afunda-se perante embarcação segura

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·20 de abril de 2025
Vida cada vez mais difícil para o CD Mafra. A turma de Paulo Alves deslocou-se ao terreno do Marítimo na esperança de encurtar distâncias para a zona de salvação, mas saiu derrotada por 2-0. Os maritimistas, após este triunfo, atingiram os 40 pontos e estão tranquilos na Liga Portugal 2 Meu Super.
Num duelo entre uma equipa que está tranquila na tabela e outra que está com a corda na garganta, a toada esteve algo morna, apesar de terem sido registados alguns remates. O emblema madeirense, naturalmente sereno, conseguiu obter um ligeiríssimo sinal positivo, mesmo não apresentando assim tanto fulgor.
A monotonia persistiu e a emoção, essa, preferiu procrastinar neste feriado de Páscoa. Remates à baliza foram poucos, com Bryan Róchez a ser dono da melhor oportunidade deste primeiro tempo cinzento. O hondurenho, dentro da área, atirou cruzado e viu Gonçalo Tabuaço anular-lhe a possibilidade de abrir o ativo.
Com o segundo período ainda em fase embrionária, os insulares entraram de forma mais incisiva e conseguiram, por momentos, encostar os mafrenses às cordas. Esse ímpeto acabou por se esfumar, após o VAR ter chamado o árbitro a rever um lance onde Vítor Gonçalves tinha, de forma clara, o braço encostado ao corpo.
Nessa mesma situação, o jogo esteve parado durante cinco minutos, o que acabou por desacelerar os avanços do emblema madeirense. À imagem do primeiro tempo, a quebra de ritmo do Marítimo deu lugar a uma grande oportunidade para o CD Mafra, que Róchez voltou a falhar clamorosamente.
Quem não marca... sofre. Este é um cliché visto e lido muitas vezes em crónicas de partidas de futebol, mas é uma verdade quase irrefutável. Pouco depois da perdida dos forasteiros, na sequência de um livre lateral, Noah Madsen, com recurso a uma trivela improvisada, abriu o ativo.
Paulo Alves ainda olhou para o banco, colocou mais um avançado em detrimento de um central, mas nunca mais voltou ao jogo. Perto do fim, Noah Madsen, após um canto batido de forma exímia por Carlos Daniel, cabeceou para o fundo das redes e encerrou as contas.