MKT Esportivo
·11 de novembro de 2024
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Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, confirmou que o Campeonato Brasileiro de 2025 será paralisado durante o Mundial de Clubes do próximo ano. Por conta do calendário apertado, o Brasileirão vai começar em março e vai ser disputado até quase o fim de dezembro. A informação foi divulgada primeiramente pelo UOL.
“A CBF vai fazer um calendário avançado. Ainda não é o ideal, mas é um passo grande dado. Ouvindo Federações e clubes. Competição (Série A) que deve começar em 29, 30 de março, até 21 de dezembro. Isso com tempo mais curto para os Estaduais mesmo”, comentou Ednaldo, na Arena MRV, após a final da Copa do Brasil 2024, disputada no domingo (10) entre Atlético x Flamengo.
Com as mudanças, os estaduais começarão na primeira e não mais na terceira semana de janeiro, além do Campeonato Brasileiro, que terá seu início em março e não mais em abril.
Desta maneira, a Confederação Brasileira de Futebol evitará conflitos com o Mundial, já que quatro clubes brasileiros (Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo ou Atlético-MG) participarão do torneio a ser realizado entre 15 de junho e 13 de julho nos Estados Unidos. A FIFA divulgou mais detalhes sobre as regras da competição na semana passada.
Caso a CBF não alterasse o calendário, essas equipes brasileiras ficariam com muitos jogos a fazer e assim teriam de atuar durante as Datas Fifa de 2025, sendo prejudicadas pelos desfalques dos jogadores convocados às seleções.
“Não se faz omelete sem quebrar os ovos. Cada um tem que dar sua parte”, pontuou o presidente da CBF no último fim de semana.
Os times brasileiros da Série A que não participarem do Mundial poderão fazer uma inter-temporada durante a paralisação do Campeonato Brasileiro, excursões ou até mesmo dar férias aos jogadores entre junho e julho.
“Quando se reclama do calendário, e a diretoria de competições encontra uma fórmula que é importante, não vai prejudicar a pré-temporada e nem férias de ninguém. As férias devem ser divididas em dois tempos o que, por lei, é permitida”, concluiu Ednaldo Rodrigues, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol.