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·16 de abril de 2020

Cavani no São Paulo? Amizades de Lugano já renderam reforços ao Tricolor

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A torcida do São Paulo se movimentou nas redes sociais durante essa semana ao ouvir uma entrevista de Diego Lugano concedida a uma rádio argentina. Na ocasião, o dirigente tricolor assegurou que o compatriota Edinson Cavani viria ao clube do Morumbi antes de pensar em qualquer outra possibilidade na América do Sul.

"Eu falo sobre isso (Cavani ir ao São Paulo) há muito tempo, anos atrás, não é de agora", assegurou Lugano, companheiro do artilheiro nas Copas do Mundo de 2010 e 2014 e no título da Copa América de 2011. A declaração fez os tricolores vislumbrarem a presença do matador no comando do ataque pelos próximos anos.


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Ainda que a possibilidade de ter Cavani seja remota no momento, precisando que uma série de fatores (não ficar no PSG, não ficar na Europa, não querer outros mercados...) aconteça simultaneamente, Lugano tem em seu histórico algumas contratações viabilizadas por amizades antigas.

Uma delas foi justamente a chegada de Daniel Alves, principal contratação do ano passado, com quem ele se reuniu na Europa antes de a contratação ser selada pelo clube. A conversa, segundo todos os envolvidos, serviu para encaminhar o acerto do hoje meio-campista com o clube.

Outra chegada do meio do ano passado que teve bastante influência de Lugano foi a do lateral-direito Juanfran. Amigo de Godin, parceiro de Lugano na seleção uruguaia, o defensor ouviu várias vezes do ídolo tricolor que teria lugar na equipe e resolveu fazer essa aposta.

Pouco antes, o meia Nenê também chegou ao São Paulo com o aval de Lugano, que o conhecia dos tempos de PSG. Neste caso, a proximidade serviu até para o outrora zagueiro dar um "puxão" de orelha no meia após o mesmo ficar na reserva da equipe, no fim de 2018. "Comigo no vestiário ele não faria 'biquinho'", assegurou.

As chegadas não ficam restritas apenas ao campo de jogo, aliás. Também em 2018, Diego Aguirre foi apresentado a Lugano como uma possibilidade para substituir Dorival Júnior no Tricolor. Confiante na capacidade do compatriota, ele recomendou sua contratação e foi um dos principais defensores do trabalho do treinador.