Gazeta Esportiva.com
·14 de abril de 2024
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O técnico Thiago Carpini vive um momento de turbulência no São Paulo devido às más atuações e alguns resultados negativos. No último sábado, o Tricolor foi derrotado por 2 a 1 para o Fortaleza, na primeira rodada do Brasileirão, no Morumbis.
Mesmo chegando para o jogo com uma vitória por 2 a 0 sobre o Cobresal-CHI, o treinador estava pressionado, já que a equipe venceu, mas não convenceu no meio de semana. Durante o período difícil que o clube atravessa dentro das quatro linhas, Carpini falou sobre conversa que teve com o ex-treinador e ídolo tricolor, Muricy Ramalho, hoje coordenador do clube.
“É importante para nós. Importante para o São Paulo e um privilégio para mim. De fundamental importância ter um cara como o Muricy aqui, um ícone, viveu grandes coisas na carreira e no São Paulo. Nós falamos sobre desafios e dificuldades, ônus da profissão, momentos de dificuldade na carreira do treinador. Ele fala: ‘você vai passar por isso uma duas vezes e acostuma. Os momentos bons voltam’. Na semana passada, ele usou de exemplo que havia sido vaiado no Morumbi, chamado de burro. Levanta a cabeça, trabalha, segue suas convicções. Procuramos conversar muito nesse aspecto. É um cara discreto, mas a diretoria me dá autonomia e liberdade. As tomadas de decisões são minhas, mas sempre ouço as pessoas principalmente nesses momentos de adversidade é importante ter um cara como esse ao nosso lado”, disse o treinador.
Carpini chegou com alta expectativa e com poucos meses de São Paulo faturou a Supercopa do Brasil em cima do Palmeiras, ao vencer o rival nos pênaltis. Depois disso, a equipe ficou no meio do caminho no Paulistão ao ser eliminado pelo Novorizontino, nas penalidades, em seu estádio. No comando da equipe, Carpini tem 17 jogos, sete vitórias, seis empates e quatro derrotas.
O revés para o Fortaleza aumenta a pressão em cima do treinador para a sequência do ano. Carpini, porém se diz tranquilo sobre a possibilidade de ser desligado do cargo e diz que trabalha para fazer seu melhor pelo clube.
“O futebol tem se profissionalizado mais. O imediatismo que existia antigamente não mudou muito, mas vejo clubes melhores preparados nas tomadas de decisões, diretores entendendo que o processo não é de uma hora para outra e que precisa de uma continuidade. Nosso nível de profissionalismo não pode estar atrelado só ao resultado, é o que eu penso. Claro que o resultado move tudo, mas é o dia a dia trabalho, ideias, gestão, respaldo e o resultado precisa acontecer se não a troca é inevitável. A gente está tranquilo em relação a isso, não é uma coisa que me preocupa. Trabalho todos os dias para fazer meu melhor pelo São Paulo, melhorar, evoluir e passar o máximo de informações aos atletas. A minha responsabilidade comigo mesmo é fazer meu melhor. O futebol precisa caminha mais para longevidade, paciência. Não falo isso só pelo momento que vivemos, e o que acredito. Você vê os trabalhos que vêm dando certo tem continuidade, tem longevidade”, finalizou.
O São Paulo já precisa focar em seu próximo compromisso, que acontece na quarta-feira, contra o Flamengo. As equipes se enfrentam às 21h30 (de Brasília), no Maracanã.
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