Trivela
·21 de abril de 2023
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·21 de abril de 2023
A zagueira do Arsenal e capitã da seleção inglesa na conquista da Eurocopa do ano passado, Leah Williamson, não poderá liderar o seu país na Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia no próximo mês de junho, após se tornar mais uma jogadora renomada do futebol feminino que sofreu uma lesão de ligamento cruzado no joelho. Nesta sexta-feira, Williamson, 26 anos, publicou uma mensagem no Instagram confirmando que o sonho de disputar o Mundial acabou.
Lesões de ligamentos cruzados do joelho são infelizmente muito comuns no futebol feminino. Apenas o Arsenal sofreu três nesta temporada. A craque Vivianne Miedema e a artilheira da última Euro, Beth Mead, se machucaram no intervalo de uma semana em dezembro. A holandesa confirmou que não disputará o Mundial, e a técnica da Inglaterra, Sarina Wiegman, disse que um milagre é necessário para que Mead esteja disponível para o torneio.
Outros nomes importantes que sofreram lesões nos ligamentos cruzados do joelho recentemente são, por exemplo, a espanhola Alexia Putellas, que perdeu a última Euro após se machucar durante um treinamento, e a alemã Dzsenifer Marozsán. Williamson lesionou-se enfrentando o Manchester United na última quarta-feira. Segundo o Arsenal, ela passará por cirurgia no momento certo e ficará um bom tempo afastada dos gramados.
“Até eu ter as palavras para expressar meu sentimentos adequadamente, eu terei dificuldades para verbalizá-los. O barulho em torno da situação é grande e preciso de um pouco de silêncio para absorver tudo. Infelizmente, o sonho da Copa do Mundo e da Champions League terminou para mim, e todos pensarão que esse é o principal foco, mas é o dia a dia do que estou passando que mais esgota meus pensamentos”, escreveu no Instagram.
“Eu tinha lágrimas nos meus olhos e fiz as pazes com isso na noite que aconteceu e desde então eu tenho feito o que me dizem para fazer para me ajudar da melhor maneira, no curto e no longo prazo. No fim das contas, acho que é apenas a minha vez. Apenas nos últimos dois anos, eu vi companheiras superarem doenças sérias e adversidade com o maior sorriso no roso. Eu também tive a perspectiva mundialmente de que há dificuldades muito maiores e, portanto, minhas circunstâncias no momento são apenas isso, circunstanciais, e eu vi coisa muito pior”.
“Eu não tive um dia desde o último mês de outubro em que entrei em campo sem uma marca física ou mental em mim, e esporte profissional é assim. Então, agora eu tenho que ouvir meu corpo, lhe dar o que ele precisa e tudo acontece por um motivo. Então, vamos ver para qual estrada esta curva me envia agora. Dei e continuarei dando tudo que meu corpo, mente e coração tem pelo Arsenal e pela Inglaterra. Eu ainda estarei lá, nos bons e nos maus momentos, por todas minhas companheiras, como a sua maior torcedor. Eu sinto seu amor e apoio, então obrigado! Tudo que peço é um pouco de tempo e espaço para lidar com tudo que virá pela frente”, completou.
A principal candidata para substituir Williamson como capitã da Inglaterra é sua parceira de zaga, Millie Bright, do Chelsea, que também está se recuperando de uma lesão menos séria no joelho. A sua companheira de clube, Fran Kirby, é outra que lida com um problema do joelho. Além de desfalcar a seleção, Williamson está fora do restante da Champions League feminina. O Arsenal enfrentará o Wolfsburg pelo jogo da ida da semifinal no próximo domingo.
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