Gazeta Esportiva.com
·18 de junho de 2024
In partnership with
Yahoo sportsGazeta Esportiva.com
·18 de junho de 2024
Grande candidata ao título e atual campeã, a Argentina embarca em uma nova jornada nos Estados Unidos pelo bicampeonato da Copa América. O torneio foi o ponto de virada em 2021 que levou os Hermanos a conquistarem o mundo um ano depois. Canadá, Chile e Peru testarão o inegável favoritismo dos argentinos no Grupo A.
A albiceleste, liderada por um Messi revigorado pelo sol de Miami, será responsável por dar início à edição de número 48 do torneio de seleções mais antigo do planeta. O jogo de estreia é contra o Canadá, estreante histórico no principal evento da Conmebol. O palco do confronto será Atlanta, nesta quinta-feira. A primeira rodada do grupo será finalizada um dia depois, quando Chile e Peru se enfrentarem em Arlington, no Texas.
A segunda rodada do grupo está marcada para terça-feira, dia 25, com os jogos entre Argentina e Chile, em East Rutherford e Peru e Canadá, em Kansas City, no estado do Kansas.
No sábado, dia 29, será disputada a terceira e última rodada do Grupo A, com os confrontos entre Argentina e Peru, em Miami e Canadá contra Chile, em Orlando.
Especialmente Chile e Peru, ausentes da Copa do Mundo do Catar 2022 devido ao seu declínio após o Mundial de 2018, testarão novos jogadores nos Estados Unidos, diante da inevitável renovação geracional.
Argentina: Messi e o adeus a Di María
2024 será a última Copa América de um dos melhores jogadores de todos os tempos e a sétima da qual participa. Lionel Messi completará 37 anos na próxima segunda-feira e sua presença na Copa do Mundo de 2026 ainda é uma incógnita.
O técnico Lionel Scaloni deu indícios durante a eliminatória de como enfrentar no futuro próximo a inevitável ausência de Messi, à qual também se somará a de Ángel Di María, que aos 36 anos se despede da Albiceleste na Copa América.
Um trio no meio-campo liderado por Alexis Mac Allister, acompanhado por Giovani Lo Celso e Nicolás González, com Julián Álvarez como falso 9 e Lautaro Martínez na área, parece ser a fórmula à qual o treinador vai recorrer pensando em uma Argentina pós-Messi e Di María.
Por enquanto, o camisa 10 está em plena forma graças aos bons minutos no Inter Miami e Di María chega intacto fisicamente após terminar a temporada com o Benfica. O restante do elenco albiceleste é a base da Argentina campeã mundial em 2022.
Chile: um velho e “chato” conhecido
O Chile venceu a Copa América como anfitrião em 2015 e um ano depois, na edição Centenário nos Estados Unidos, levantou novamente o troféu. A Argentina sabe o quão doloroso é perder finais nos pênaltis, porque foi justamente o Chile que a derrotou em ambas as decisões para conquistar seus únicos dois títulos oficiais na história.
As duas conquistas foram alcançadas pela chamada ‘Geração de Ouro’ do futebol chileno, que ainda conta com alguns remanescentes no elenco convocado pelo técnico argentino Ricardo Gareca. O goleiro Claudio Bravo, o lateral Mauricio Isla e os atacantes Eduardo Vargas e Alexis Sánchez provavelmente utilizarão seus últimos cartuchos nesta Copa América.
Peru: em busca da retomada
Último colocado nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026 com apenas dois pontos em seis jogos, o Peru vive seu momento mais complicado desde a participação na Rússia 2018, seu primeiro mundial desde o da Espanha 1982.
O uruguaio Jorge Fossati, de 71 anos, assumiu o comando da seleção peruana no início de 2024 com o desafio de tirá-la do buraco, mas segue apostando na mesma base que fez com que seu antecessor, Juan Reynoso, fosse demitido. Nomes como Paolo Guerrero, o maior artilheiro da seleção com 40 gols, Gianluca Lapadula, o goleiro Pedro Gallese, os defensores Carlos Zambrano e Luis Advíncula e o meio-campista Christian Cueva retornarão à equipe.
Canadá: estreante e incógnita
Estreante histórico na Copa América, o Canadá entrou na edição dos Estados Unidos pela porta dos fundos ao vencer por 2 a 0 Trinidad e Tobago no playoff da Concacaf.
Os canadenses participaram da Copa do Mundo de Catar 2022 perdendo para Bélgica, Croácia e Marrocos na fase de grupos. Três derrotas que se somaram a outras três quando estrearam em um Mundial na distante edição do México em 1986.
O americano Jesse Marsch, de 50 anos, é desde meados de maio o técnico da seleção canadense, tendo como principal jogador o versátil lateral esquerdo Alphonso Davies, estrela do Bayern de Munique e um dos alvos do Real Madrid.