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·11 de junho de 2025

Campeão mundial tem nome envolvido em investigação de fraude na Espanha

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O atacante argentino Papu Gómez teve seu nome novamente envolvido em tema fora das quatro linhas. Cumprindo suspensão por testar positivo em exame antidoping, o campeão mundial em 2022, no Qatar, foi citado em investigação de autoridades da Espanha por crimes conhecidos no Brasil como fraude e apropriação indébita.

De acordo com o diário El Periodíco, o elemento central das investigações é a Shirtum Europa S.L.U., empresa espanhola que prometeu a criação e comercialização de ativos digitais exclusivos. Para isso, a ideia foi de utilizar, justamente, aqueles que seriam os temas dos ativos em NFT’s e criptomoedas em produtos que teriam custo médio de 450 euros (R$ 2,8 mil, na cotação atual).


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Nesse sentido, além do campeão mundial, outras figuras conhecidas do futebol eram garotos propaganda da iniciativa. São os casos, mais precisamente, do espanhol Alberto Moreno (ex-Liverpool) além do croata Ivan Rakitic (ex-Sevilla e Barcelona) e os também argentinos Lucas Ocampos (longa passagem no Sevilla) e Javier Saviola, ex-Barcelona e Real Madrid.

Após a arrecadação de valores para financiar o suposto projeto, tanto os NFT’s como a criptomoeda jamais entraram em circulação e o dinheiro nunca foi devolvido aos investidores. O cálculo de momento, envolvendo 12 vítimas, trabalho com um prejuízo da ordem de três milhões de euros (R$ 19 milhões).

Nenhum dos mencionados está posicionado, nessa altura do trabalho de investigação, como um dos articuladores da fraude por parte da Shirtum. Isso porque a empresa em questão, além de um amigo próximo de Papu Gómez, David Rozencwaig, tem três sócios fora do mundo do futebol. São eles os catalães Manel Ángel Torras, Marc Alberto Torras (filho de Manel) e Manuel Morillas.

Os principais acusados do crime negam que tenham sumido com o dinheiro, mas, sim, tiveram alto prejuízo com um projeto de que não deu certo. Todavia, manobras burocráticas em uma estrutura corporativa denominada como “complexa”, no aspecto de evasão fiscal, reforçam a ideia da polícia espanhola de que o caso se trata, efetivamente, de um esquema criminoso.

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