Gazeta Esportiva.com
·10 de abril de 2024
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Campeão da Copa do Mundo de 2018 com a França, o goleiro Hugo Lloris deixou o futebol inglês no fim do ano passado para rumar ao Los Angeles FC, dos Estados Unidos. Em entrevista à Fifa, o arqueiro comentou sobre as principais diferenças entre o futebol norte-americano e europeu.
“Na MLS, eles implementaram o teto salarial, os clubes são limitados em suas aquisições. A gestão de equipe é diferente. É um campeonato muito mais homogêneo, embora cada equipe tenha seus jogadores de destaque. A dificuldade também está nos jogos fora de casa, porque são viagens longas. Sem falar que de um estado para outro a mudança climática é radical. Pude ver isso em Salt Lake City, em Minnesota e no Colorado, onde, devido à altitude, sentimos uma grande diferença com a bola”, disse.
Apesar de ter conquistado o Mundial em 2018, Lloris carrega uma dura angústia por conta da derrota, nos pênaltis, na decisão da Copa de 2022, para a Argentina. Mesmo assim, o goleiro tenta ver o lado positivo da história.
“Considerando o cenário, o turbilhão de emoções por que passamos, levou um pouco de tempo para digerir. Mas aí lembro que sou campeão do mundo de 2018 e que ter chegado a duas finais de Copa do Mundo no espaço de quatro anos e meio é simplesmente excepcional. Às vezes, quem vê de fora pode acabar minimizando as coisas, mas a verdade é que o que fizemos foi realmente incrível. Como toda final perdida, sempre há arrependimentos, é sempre doloroso, mas não podemos voltar atrás. Isso faz parte da nossa história”, falou.
Lloris ainda respondeu sobre a possibilidade de jogar a Copa do Mundo de 2026, na qual os Estados Unidos será um dos anfitriões.
“Sinceramente, não sei onde vou estar. Não sei se ainda estarei nos Estados Unidos. Há muitos fatores, mas o ideal seria poder acompanhar a Copa do Mundo de dentro. Isso vai depender de como vai ficar o meu contrato com o LAFC. Se não acontecer, ainda assim vou acompanhar o torneio, porque amo a Copa do Mundo e estou conectado a ela devido à minha carreira. Poderei acompanhar por uma ótica diferente daquela que tive como jogador”, comentou.
Lloris terá 39 anos na próxima edição da Copa. O capitão da seleção francesa em 2018 e 2022 não foi convocado pelo treinador Didier Deschamps na última Data Fifa.
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