Trivela
·21 de julho de 2022
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Sadio Mané venceu Mohamed Salah duas vezes na última temporada, na final da Copa Africana de Nações e nos playoffs das Eliminatórias Africanas para a Copa do Mundo, e naturalmente superou o ex-companheiro de Liverpool uma terceira ao ser eleito o Jogador Africano do Ano. O goleiro do Chelsea e também senegalês Édouard Mendy ficou em terceiro lugar.
O novo atacante do Bayern de Munique venceu o prêmio pela segunda vez consecutiva. Também foi o eleito o jogador africano de destaque em 2019, e a honraria não foi entregue nos últimos dois anos. A Confederação Africana de Futebol modificou a avaliação para considerar a temporada do futebol europeu, e não mais o ano corrido.
O desempenho pelas seleções teve um peso grande. Mané foi o líder de Senegal em sua primeira conquista africana e converteu o pênalti decisivo tanto na final da CAN quanto no jogo que rendeu ao seu país a segunda participação consecutiva em uma Copa do Mundo. Nas duas ocasiões, venceu o ex-colega Mohamed Salah, que teve uma temporada melhor pelo Liverpool, embora a de Mané não tenha sido exatamente ruim.
O senegalês marcou 23 gols por todas as competições e chegou aos últimos meses atuando como centroavante para acomodar Luis Díaz na ponta esquerda. Conquistou a Copa da Inglaterra, a Copa da Liga e chegou à final da Champions League, na qual o Real Madrid se sagrou campeão. Também perdeu o título da Premier League por um ponto para o Manchester City, na última rodada.
Em busca de um novo desafio, e a um ano do fim do seu contrato, Mané manifestou desejo de ser negociado e foi vendido ao Bayern de Munique por cerca de € 40 milhões, contando as variáveis, e terá a responsabilidade de liderar um sistema ofensivo carente de Robert Lewandowski.
Salah, com 31 gols na última temporada e tendo renovado seu contrato com o Liverpool até 2025, ficou em segundo lugar. Ele venceu o prêmio da CAF em 2017 e 2018, ambas as vezes com Mané em segundo lugar. É a primeira vez que Mendy, eleito o melhor goleiro do mundo no começo do ano, sobe ao pódio da tradicional premiação da qual Yaya Touré e Samuel Eto’o, com quatro cada, são os maiores ganhadores.
Senegal fez a festa na cerimônia realizada no Marrocos. Foi eleito a seleção do ano, graças ao título da Copa Africana de Nações. Aliou Cissé, seu comandante, levou o prêmio de técnico do ano, e o garoto Pape Matar Sarr, do Tottenham, integrante do elenco campeão continental, foi premiado como o jovem jogador africano da última temporada. Campeão da Champions League da África, o Wydad Casablanca foi o clube africano do ano. O Mamelodi Sundowns venceu a categoria feminina.
A atacante nigeriana Asisat Oshoala foi premiada como a melhor jogadora africana da temporada e se isolou entre as mulheres, com cinco conquistas. Ela superou a compatriota Perpetua Nkwocha, que o venceu quatro vezes entre 2004 e 2011.
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