
Gazeta Esportiva.com
·16 de junho de 2025
Cada vez menos acionado por Dorival, Coronado vive incerteza no Corinthians

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·16 de junho de 2025
Quando Dorival Júnior assumiu o comando do Corinthians, no fim de abril, Igor Coronado foi um dos nomes que mais despertaram expectativa. Na estreia do treinador na Neo Química Arena, uma goleada por 4 a 2 sobre o Internacional, o meia saiu do banco de reservas e marcou um gol de cavadinha, sendo destaque em uma atuação coletiva empolgante do Timão.
No entanto, pouco mais de um mês depois, a situação do camisa 77 é diferente. Coronado perdeu espaço e tem sido cada vez menos acionado por Dorival. Dos 11 jogos disputados sob o comando do treinador, ele foi titular em apenas três e não saiu do banco de reservas nas últimas duas partidas, ambas pelo Campeonato Brasileiro — empates contra Vitória e Grêmio.
A ausência mais emblemática ocorreu diante da equipe gaúcha, quando Dorival optou por reformar a equipe para um 4-4-2 no segundo tempo, mas preferiu acionar o jovem Dieguinho, da base, em vez de utilizar Coronado. Na coletiva pós-jogo, o treinador foi questionado sobre a escolha e respondeu.
“Foi opção minha, apenas isso. O Coronado poderia ter entrado, mas eu tinha necessidade, até o último minuto, de buscar o resultado com dois garotos pelo lado. Foi apenas uma opção. De modo geral, todos os jogadores estão trabalhando e lutando por um espaço. É natural que, de repente, mereçam, mas nem sempre se oportunizam pelas necessidades de uma partida”, afirmou.
A queda de protagonismo chama atenção. Mesmo com habilidade no passe e visão de jogo, Coronado não tem conseguido se firmar em uma equipe que hoje tem Rodrigo Garro como titular absoluto na armação. Em 2025, o meia soma 22 partidas, com três gols marcados e nenhuma assistência.
Outro ponto que desperta atenção nos bastidores é o fato de que Coronado disputou apenas seis jogos pelo Corinthians no Campeonato Brasileiro. Com isso, ainda está apto a atuar por outra equipe da Série A, já que o regulamento da competição permite, no máximo, sete partidas por um mesmo clube antes de uma possível transferência.