Brusque perde pênalti no fim, mas não desiste e empata no último lance contra o CRB | OneFootball

Um time de guerreiros. Essa é a frase que traduz o segundo tempo do Brusque no jogo frente ao CRB. Os alagoanos comandaram grande parte do confronto e até saíram na frente, aos 33 do segundo tempo. Mas, eles não esperavam que, após Matheus Albino defender um pênalti quadricolor aos 51, o jogo corresse por mais cinco minutos para, aí sim no último lance do confronto, os catarinenses empatassem a partida, em fim de jogo frenético.

Com o empate, o Galo chega aos 13 pontos e segue na 17ª colocação, uma posição na frente do rival da noite de segunda-feira. O clube quadricolor, por sua vez, se mantém na 18ª posição, com apenas 12 somados.

No fim, quase deu CRB

Em 20 minutos inicias muito truncados e equilibrados, era muito difícil entender quem era melhor no começo do confronto. O CRB tentava assustar, mas tinha dificuldades e sempre parava na defesa quadricolor.

Quando o cronômetro chegou aos 22 minutos, o Brusque assustou pela primeira vez no jogo. Keké foi lançado por Paulinho Moccelin, entrou cara a cara com o goleiro do CRB e finalizou de chapa, mas o goleiro Matheus Albino fez boa defesa e evitou o gol.

Dois minutos mais tarde, foi a vez dos alagoanos chegarem com perigo. Hereda recebeu a bola, cortou para dentro, ajustou para a perna esquerda e chutou rasteiro, mas, com pouca direção, Matheus Nogueira só olhou a redonda sair direto para fora.

Aos 37 minutos, mais do clube quadricolor. Paulinho Moccelin rolou a bola para Serrato, que ligou Keké dentro da área e o atacante, em condição clara de marcar, chutou torto e perdeu grande chance de abrir o placar no Estádio Rei Pelé.

Três minutos mais tarde, a resposta do CRB. Na cobrança da falta de Gegê, a bola cortou toda a área e chegou em Fábio Alemão, que testou no contrapé do goleiro adversário, mas a bola explodiu na trave e voltou tranquila nas mãos de Matheus Nogueira.

A peteca não caiu nunca!

Com sete minutos da segunda etapa, os alagoanos já se lançaram ao ataque. Léo Pereira levantou a bola na pequena área e João Neto desviou com a coxa, mas a redonda passou rente à trave de Matheus Nogueira.

Em quatro alterações praticamente seguidas, o Brusque se lançou ao ataque: o número de atacantes quadricolores em campo subiu. Mas, sem efetividade, a mudança demorou a sutir efeitos ao clube catarinense.

Demorou tanto que, aos 33, os regatinos foram felizes. João Pedro cruzou para a área e Caio César deu leve toque de cabeça para trás, onde encontrou Anselmo Ramon, que bateu cruzado de direita, para inaugurar o marcador no Rei Pelé.

Aos 51, após confusão dentro da área, o árbitro sinalizou pênalti para o Brusque. Era a chance de empatar a partida, mas Serrato parou na boa defesa de Matheus Albino e desperdiçou a chance de igualar o placar, deixando a vitória regatina como resultado final do jogo.

O jogo ia até os 51, mas, pela demora no pós-pênalti, o cronômetro correu até os 56. E foi exatamente naquela hora que o clube quadricolor foi feliz: depois de blitz na área do CRB, com grande defesa de Matheus Albino, bola no travessão, a pelota sobra para Ianson empurrar ás redes e sacramentar o empate.