Brasil x Itália 1994: momentos cruciais e escalação memorável | OneFootball

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·24 de julho de 2024

Brasil x Itália 1994: momentos cruciais e escalação memorável

Imagem do artigo:Brasil x Itália 1994: momentos cruciais e escalação memorável

O icônico título de tetracampeão mundial em 1994 completou trinta anos. Desde a emblemática final entre o Brasil de Romário e a Itália de Baggio, em 1994, a seleção brasileira conquistou mais um Mundial em 2002 e desde então busca repetir os feitos do passado.

Mesmo após trinta anos, tal Copa segue sendo uma das mais icônicas conquistas da seleção. Muito disso resultado direto do trajeto rumo ao tetra, que começa com as partidas do Brasil e até da equipe da Itália.


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COPA DO MUNDO DE 1994: COMO FOI A FINAL?

Um dos principais protagonistas do título, o jovem Carlos Alberto Parreira, então técnico da seleção ao lado de Zagallo, defendia a necessidade de se defender e não depender exclusivamente dos atacantes.

Segundo Parreira, “a maior lição tida por ele foi de que é preciso defender tão bem o quanto se ataca”, o que contou logo após o fim do jogo, em entrevista coletiva. À época, o jornalista havia questionado se o resultado estava ligado à sorte do treinador.

A fala resume com maestria como foi a final entre Brasil e Itália na Copa do Mundo de 1994, que foi decidida nos pênaltis após 120 minutos sem nenhuma equipe abrir o placar, porque ambas as seleções estavam muito bem fechadas tecnicamente, tendo poucas chances de acertos.

Isso se estendeu por toda a partida que aconteceu no estádio Rose Bowl, nos Estados Unidos. Mesmo a dupla de ataque Bebeto e Romário não conseguiu sacudir as redes após. Do outro lado, o nome do momento, Roberto Baggio, não conseguiu superar Taffarel, um dos heróis do tetracampeonato.

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FICHA TÉCNICA

Os jogadores do Brasil que conquistaram o tetra em 17 de julho de 1994 foram formados por uma escalação sem surpresa. O então técnico Carlos Alberto Parreira convocou o seguinte elenco, relatado pela Globo, para encarar o estádio de 94 mil pessoas:

Titulares

  • Goleiro: Taffarel
  • Defensores: Jorginho, Aldair, Márcio Santos, Branco
  • Meio-campo: Mauro Silva, Dunga, Mazinho, Zinho
  • Ataque: Bebeto, Romário

Reservas

  • Goleiros: Zetti, Gilmar
  • Defensores: Cafu, Ricardo Rocha, Ronaldão
  • Meio-campo: Raí, Leonardo
  • Ataque: Viola, Ronaldo Fenômeno, Paulo Sérgio, Müller

Já na escalação do time italiano, “Dino Baggio, Berti e Donadoni eram os destaques ao lado de Roberto Baggio”, conforme notado, que acabou sendo o algoz do time italiano e garantiu o título de melhor do mundo depois de 24 anos. Os adversários eram formados por:

Titulares

  • Goleiro: Gianluca Pagliuca
  • Defensores: Roberto Mussi, Franco Baresi, Paolo Maldini, Antonio Benarrivo
  • Meio-campo: Demetrio Albertini, Dino Baggio, Roberto Donadoni, Nicola Berti
  • Ataque: Roberto Baggio, Daniele Massaro

Reservas

  • Goleiros: Luca Marchegiani, Luca Bucci
  • Defensores: Luigi Apolloni, Lorenzo Minotti, Alessandro Costacurta (suspenso), Mauro Tassotti (suspenso)
  • Meio-campo: Alberico Evani, Antonio Conte
  • Ataque: Giuseppe Signori, Gianfranco Zola, Pierluigi Casiraghi

A CAMPANHA DO BRASIL

Com um forte elenco, a seleção brasileira conquistou o tetracampeonato graças ao protagonismo de Romário. O baixinho marcou contra a Rússia na vitória por 2 a 0, Camarões, na vitória de 3 a 0, no empate contra a Suécia, por 1 a 1, e nas fases eliminatórias.

Por falar nas fases eliminatórias, o Brasil superou os Estados Unidos nas oitavas, a Holanda nas quartas e a Suécia na semifinal. Em comum, todas as partidas do tetracampeonato mundial foram surpreendentes em termos de disputa e nem sempre precisaram de pênalti.

Além da final, vale citar o 3 a 2 contra a Holanda. Depois de o Brasil abrir dois gols de vantagem, a Holanda foi atrás do resultado e conseguiu o empate em apenas 12 minutos no segundo tempo. O terceiro gol que garantiu a vitória do Brasil aconteceu aos 81 minutos, com um gol de falta de Branco.

Na semifinal, o Brasil voltou a jogar contra a Suécia. Equipe com o melhor ataque da Copa de 1994, a Suécia não conseguiu chegar ao gol brasileiro. Felizmente, o Brasil chegou ao gol faltando 10 minutos para o fim da partida, em uma cabeçada do Baixinho.

A CAMPANHA DA ITÁLIA PARA CONQUISTAR O GOL E O TORCEDOR

Antes de chegar à final da Copa do Mundo, a Itália começou perdendo contra a Irlanda, vencendo contra a Noruega e empatando contra o México, chegando ao fim da fase de grupos em terceiro lugar. Apesar do desempenho aquém, a equipe superou a Nigéria, a Espanha e a Bulgária nas fases seguintes.

Para muitos, o herói da seleção italiana foi Roberto Baggio. Isso porque o atacante marcou contra a Nigéria duas vezes no 2 a 1, a Espanha, no 2 a 1, e mais duas vezes novamente contra a Bulgária, na vitória por 2 a 1, pela semifinal.

Como foi a partida entre Brasil e Itália na final da Copa do Mundo de 1994: a escalação do Brasil compensou

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A final da Copa do Mundo entre Brasil e Itália de 1994 não foi o único jogo da fase eliminatória que chegou às penalidades máximas. Mas isso não significa que não houve tentativas de gols. Pelo contrário, muitos lances foram registrados até o empate final.

  1. Aos 11 minutos do primeiro tempo, Dunga cruzou e Romário não conseguiu cabecear e tirar do goleiro Pagliuca;
  2. Aos 16 minutos, Bebeto e Romário trocam passes, mas Bebeto não finaliza bem;
  3. Aos 17 minutos, o brasileiro Mauro Silva errou e o atacante Massaro finalizou para fora;
  4. Aos 25 minutos, Mazinho cometeu um erro e furou na tentativa de aproveitar o rebote;
  5. Aos 75 minutos, Mauro Silva tenta o chute de longe e, após falha de Pagliuca, a trave salva a Itália no tempo normal. O famoso salvo pela trave.

Após os 90 minutos e mais a prorrogação, Roberto Baggio, até então herói da campanha da Itália, erra e isola a sua cobrança nos pênaltis, garantindo um resultado de 3 a 2 para o Brasil contra a Itália na Copa. Assim, o Brasil venceu a Itália com estilo, garantindo o tetracampeonato da Seleção Brasileira e ganhando os holofotes do torcedor na TV Globo.

Sem dúvidas, memórias como o cruzamento de Jorginho e do quase frango em chute de Mauro Silva, sendo narradas por Galvão, ficaram nos corações brasileiros.

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