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·30 de julho de 2021

Brasil enfrenta o Egito pelas quartas da Olimpíada de Tóquio

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Chegou a hora! Neste sábado (31), a Seleção Brasileira entra em campo para a primeira partida eliminatória dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Em Saitama, o Brasil mede forças com o Egito, pelas quartas de final do torneio. A bola rola às 7h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo da Rede Globo, do Sportv e da BandSports.

Brasil x Arábia Saudita - Tóquio 2020

Data: 31 de julho (quarta-feira)


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Horário: 7h (horário de Brasília)

Local: Estádio de Saitama (JAP)

Transmissão: Rede Globo, Sportv e BandSports

Retrospecto equilibrado

O duelo deste sábado será o quinto encontro entre as equipes olímpicas de Brasil e Egito. Até aqui, foram dois empates e uma vitória para cada lado. A última partida foi em novembro do ano passado, em jogo preparatório para a Olimpíada de Tóquio. No Cairo, os donos da casa levaram a melhor sobre o Brasil, com um triunfo de virada por 2 a 1. O atacante Matheus Cunha anotou o gol brasileiro.

Em Jogos Olímpicos, no entanto, a Seleção Brasileira tem melhor retrospecto. Foram dois confrontos, em Tóquio 1964 e Londres 2012, com uma vitória do Brasil e um empate. O último jogo pela competição foi na rodada de abertura de Londres, com triunfo brasileiro por 3 a 2, com gols de Rafael, Neymar e Leandro Damião.

Jogos Olímpicos de Tóquio (1964)

Brasil 1 x 1 Egito

Torneio do Qatar (2003)

Brasil 1 x 1 Egito

Jogos Olímpicos de Londres (2012)

Brasil 3 x 2 Egito

Jogo preparatório (2020)

Brasil 1 x 2 Egito

Brasil e Egito se enfrentaram em novembro do ano passado Créditos: Ricardo Nogueira/CBF

Pés no chão

O retrospecto equilibrado não é o único indicativo de que Brasil e Egito farão um jogo muito disputado nesse sábado. Em entrevista coletiva, o técnico André Jardine pregou muito respeito aos Faraós, em especial pelas lições aprendidas na fase de grupo dos Jogos Olímpicos. Das quatro equipes campeãs mundiais classificadas para o torneio, apenas Brasil e Espanha avançaram para as quartas de final, mostrando que "camisa não ganha jogo", como garantiu Jardine.

"Se analisarmos as três partidas que fizemos na primeira fase, percebemos que a camiseta, por si só, não joga. As seleções com menos tradições fizeram jogos tão difíceis, tão duros quanto a Alemanha, por exemplo", avaliou Jardine, antes de dar a receita para ir longe na competição:

"O segredo é o que a gente vem falando desde a primeira partida, que é respeitar todo mundo da mesma maneira, se preparar muito, estudá-los independente de quem sejam em todos os seus detalhes e focar muito na gente, no nosso espírito de jogo".

Os artilheiros contra a muralha

Diante do Egito, o Brasil enfrentará um desafio muito grande, especialmente pela qualidade da defesa da equipe africana. Em um grupo complicado, com Austrália, Espanha e Argentina, os egípcios sofreram apenas um gol em três jogos. Esse número dá ao time o posto de melhor defesa da competição, ao lado de Japão, Coreia do Sul e a própria Espanha.

Para furar este bloqueio defensivo, o Brasil aposta na sua dupla de artilheiros: Richarlison e Matheus Cunha. O Pombo é o maior goleador dos Jogos Olímpicos até aqui, com cinco gols marcados, e Matheus Cunha é o grande artilheiro do ciclo olímpico da Seleção Brasileira. Desde o Torneio de Toulon, em 2019, o atacante balançou as redes em 19 oportunidades pela Seleção. A última delas foi justamente na vitória por 3 a 1 sobre a Arábia Saudita.

Richarlison e Matheus Cunha são esperanças de gol diante do Egito Créditos: Lucas Figueiredo/CBF

DG de volta

Para o jogo deste sábado, a Seleção Olímpica com o retorno de um dos principais líderes do elenco. Após cumprir suspensão de uma partida pela expulsão diante da Costa do Marfim, o meia Douglas Luiz estará à disposição do técnico André Jardine. Na vitória sobre a Arábia Saudita, o treinador optou pela entrada de Matheus Henrique na vaga deixada por DG.

Para garantir um 'jogo de medalha'

Caso o Brasil derrote o Egito e se classifique para as semifinais, a Seleção garantirá, ao mesmo, um jogo valendo medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Isso porque, mesmo se for superada nas semis, a equipe de Jardine poderá ir a campo pela disputa da medalha de bronze. E se depender do retrospecto recente da Seleção, o torcedor pode ficar animado.

O Brasil subiu ao pódio nos últimos três torneios de futebol masculino, com o bronze em Pequim 2008, a prata em Londres 2012 e o ouro na Rio 2016. Além disso, nas últimas oito participações, a Seleção Brasileira só não chegou entre os quatro primeiros nos Jogos Olímpicos de Sidney 2000, quando caiu justamente nas quartas de final.

Neste sábado (31), Brasil e Egito se enfrentam pela Olimpíada de Tóquio 2020. A bola rola às 7h (horário de Brasília) no Estádio de Saitama, no Japão. A partida terá transmissão ao vivo da Rede Globo, do Sportv e da BandSports.

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