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·23 de junho de 2024

Brasil apresenta sua nova cara no Grupo D da Copa América

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Com a Colômbia à espreita, a Seleção Brasileira apresentará sua nova cara no Grupo D da Copa América nos Estados Unidos, chave que ainda conta com o Paraguai em má fase e a Costa Rica em formação.

Sem o lesionado Neymar, os pentacampeões do mundo pretendem encerrar as dúvidas sobre sua capacidade atual na partida contra os costarriquenhos na próxima segunda-feira (24), em Inglewood, Califórnia.


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No mesmo dia, colombianos e paraguaios abrem o Grupo D em Houston (Texas).

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Imagem: AFP

As seleções que terminarem em primeiro e segundo lugar avançam para as quartas de final contra os classificados do Grupo C, formado por Estados Unidos, Uruguai, Panamá e Bolívia.

1. Brasil em recuperação A competição continental cria o cenário para que o Brasil recupere seu poderio após um 2023 desastroso, no qual terminou em sexto lugar nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026.

“Aqui na seleção é um novo ciclo, uma nova identidade que a gente está tentando criar”, afirmou o zagueiro Marquinhos, que fez parte do elenco vencedor da Copa América de 2019, a nona conquista da competição pelo Brasil, o último título do país no torneio de seleções mais antigo do mundo.

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No cargo desde janeiro, Dorival Júnior comanda uma equipe renovada que enfrenta os desfalques médicos de Neymar e do goleiro Ederson, bem como as ausências técnicas de Casemiro, Richarlison e Gabriel Jesus.

O trunfo do treinador são os três jovens que a partir da próxima temporada europeia vão liderar o ataque do Real Madrid juntamente com o francês Kylian Mbappé: Vinicius Júnior (23 anos), Rodrygo (23) e Endrick (17).

Vini Jr se apresenta como um dos principais candidatos à Bola de Ouro e é destaque de um elenco que mostrou sinais de recuperação com o novo técnico: nas vitórias sobre Inglaterra (1 a 0) e México (3 a 2), e nos empates contra Espanha (3 a 3) e Estados Unidos (1 a 1).

Simultaneamente, sofre para evitar gols e lamenta a falta de armadores e laterais confiáveis.

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2. A ameaça colombiana A Colômbia chega ao torneio com uma invencibilidade de 23 jogos, incluindo 18 vitórias, oito delas nas últimas partidas.

Sem perder desde fevereiro de 2022 (1 a 0 contra a Argentina), os colombianos estão animados com a ideia de faturar o segundo título na competição (o país venceu a Copa América em casa em 2001).

“Estamos sonhando com isso”, afirmou o capitão James Rodríguez.

O camisa ’10’, de 32 anos, continua sendo a figura de liderança apesar de seus recorrentes problemas físicos, um fardo que o técnico argentino Néstor Lorenzo tem conseguido enfrentar desde que foi contratado em junho de 2022.

Rodríguez também conta com o apoio do ponta Luis Díaz, estrela do Liverpool, e de outros jogadores renomados como Juan Fernando Quintero, Rafael Santos Borré e Jhon Arias, que colocaram a Colômbia em terceiro lugar nas eliminatórias sul-americanas.

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3. Renascimento do Paraguai? O Paraguai enfrenta problemas que o impedem de voltar a uma Copa do Mundo desde a África do Sul em 2010: a falta de gols e a irregularidade.

Sétimo colocado nas eliminatórias sul-americanas, vaga que o leva à repescagem, venceu três dos últimos 10 jogos, contra Nicarágua, Bolívia e Panamá, e marcou apenas quatro gols.

Mas a seleção está sempre disposta a mostrar o famoso espírito que lhe rendeu dois títulos na Copa América (1953 e 1979).

Comandada pelo argentino Daniel Garnero, a seleção paraguaia aposta o seu renascimento no atacante Julio Enciso (Brighton), de 20 anos, e no ponta Miguel Almirón (Newcastle), de 30, assim como na qualidade de seus zagueiros, o capitão Gustavo Gómez e Junior Alonso.

O treinador não poderá contar com o volante lesionado Diego Gómez, companheiro de Lionel Messi no Inter Miami e integrante da seleção sub-23 que conseguiu a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris-2024.

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4. A era pós-Keylor Navas na Costa Rica O argentino Gustavo Alfaro tem a ingrata tarefa de virar a página do time histórico que levou a Costa Rica às quartas de final da Copa do Mundo de 2014, no Brasil.

Jogadores notáveis como o goleiro Keylor Navas e os meio-campistas Celso Borges e Bryan Ruiz penduraram as chuteiras ou anunciaram a sua aposentadoria da seleção, que disputará a sua sexta Copa América, a primeira desde 2016.

“Viemos para os Estados Unidos para ganhar experiência. Temos a equipe mais jovem”, declarou Alfaro ao canal TUDN.

Apesar disso, o treinador poderá contar com figuras experientes, como o atacante Joel Campell e o zagueiro Francisco Calvo, e promessas, como o atacante Manfred Ugalde (Spartak Moscou) e o meio-campista Brandon Aguilera (Nottingham Forest), de 22 e 20 anos.

Os ‘Ticos’ lideram o seu grupo nas eliminatórias da Concacaf para a Copa do Mundo de 2026, com seis pontos em dois jogos.

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