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·06 de junho de 2023

Botafogo volta à altitude após nove anos e luta contra desgaste excessivo

Imagem do artigo:Botafogo volta à altitude após nove anos e luta contra desgaste excessivo

A altitude não é exatamente um fator presente na história do Botafogo. Tanto que o time só jogou nestas condições apenas duas vezes em competiçõs oficiais. Inclusive, há última delas faz nove anos. Foram duas vezes, também na região de Quito, local da partida contra a LDU, nesta terça-feira, às 23h (horário de Brasília), pela Sul-Americana. Na ocasião, derrota por 1 a 0 para o Deportivo Quito, pela pré-Libertadores.

Porém, em casa, o Glorioso fez 4 a 0, com três gols de Wallyson. E, na fase de grupos do mesmo ano, derrota por 2 a 1 para o Independiente Del Valle. A capital do Equador, aliás, tem 2.850 metros de altitude. Pode não chegar a ser tão assustador quanto algumas cidades do Peru e Bolívia. Ainda assim, causa preocupação na comissão técnica, já que o Alvinegro vem de uma sequência muito intensa de partidas, com viagens, clássico contra o Fluminense e eliminação nos pênaltis nas oitavas de final da Copa do Brasil.


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“Temos que ter atenção à recuperação dos jogadores, à altitude, e a atenção ao resultado que interessa no jogo. Para a próxima fase, nos resta apenas ganhar, se não ficamos expostos a uma decisão no último jogo. Vamos tentar até lá recuperar jogadores que não tivemos hoje e vemos o jogo como uma boa oportunidade para voltarmos às vitórias. É um jogo difícil, uma viagem difícil, com uma altitude difícil de jogar, em que os jogadores irão se encontrar desgastados, mas sempre dando tudo porque temos que seguir em frente”, avaliou o técnico Luís Castro.

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Marlon Freitas fez jogos contra a própria LDU, pelo Fluminense, em 2017 – Vitor Silva/Botafogo

A outra vez em que o Botafogo pisou em condições semelhantes foi em 2011. Mais um revés para a conta, desta vez por 4 a 1, para o Santa Fé, em Bogotá, que tem 2.625m acima do nível do mar. Como nesta noite, a competição em questão também era a Sul-Americana.

Quatro titulares do Botafogo com experiência

Na provável equipe titular, quatro já tiveram a experiência de altitude. São eles: o lateral Di Plácido, o zagueiro Cuesta e os meio-campistas Marlon Freitas e Tchê Tchê. Inclusive, Marlon já esteve no próprio campo da partida desta noite por duas vezes. A primeira, pelo Fluminense, em 2017 (derrota e classificação), e a segunda no ano passado, com o Atlético-GO (empate).

Quem mais conhece o estádio Rodrigo Paz Delgado, no entanto, é o reserva Luís Segovia. O zagueiro equatoriano defendeu o Del Valle por quatro temporadas e está mais do que acostumado com a altitude. Portanto, não seria surpresa se entrasse no time. Segovia, aliás, recebeu o carinho da família e amigos no desembarque em Quito, no fim da noite de domingo.

O Botafogo é o líder do Grupo A e precisa de ao menos um empate com a LDU para depender apenas de seu resultado na última rodada, contra o Magallanes-CHL, no Nilton Santos. Afinal, somente o primeiro colocado se classifica diretamente. Assim, o vice-líder tem que encarar um terceiro colocado de grupo da Libertadores em confronto por vaga na segunda fase. No Rio, Alvinegro e LDU empataram em 0 a 0.

Lista de relacionados que já jogaram na altitude:

Di Plácido – 3 jogos Luís Segovia – 22 jogos Victor Cuesta – 1 jogo Tchê Tchê – 2 jogos Marlon Freitas – 2 jogos Lucas Fernandes – 1 jogo

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Tchê Tchê em ação contra a LDU, há um mês, no Nilton Santos – Vítor Silva/Botafogo

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