Jogada10
·04 de setembro de 2024
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Bolívia recebe a Venezuela pelas Eliminatórias da América do Sul – Foto: Arte Jogada10
Os grandes times e a seleção da Bolívia são temidos quando jogam em casa por apostarem na altitude de La Paz, 3.600 metros. Mas, desta vez, a coisa vai ser ainda mais complicada para o visitante: o selecionado boliviano resolveu jogar ainda mais alto. É o que vai acontecer nesta quinta-feira (5/9), às 17h (de Brasília) pela sétima rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo. Afinal, pela primeira vez na história atuará no Estádio Municipal Villa Ingenio, em El Alto, que fica a 4.160m de altura.
Trata-se de uma estratégia para ver se a seleção consegue recuperar-se na tabela. Afinal, com apenas três pontos, ocupa o nono e penúltimo lugar (à frente apenas do Peru) e com pouca chance de garantir-se na competição que será nos EUA, México e Canadá (a América do Sul tem seis vagas diretas e o sétimo vai para uma repescagem). Assim, vai tentar, com a natural dificuldade de seleções jogarem nas alturas, obter os três pontos. Apesar de todos os problemas políticos e econômicos que o país vive – a Venezuela está bem melhor. Afinal, tem nove pontos, em quarto lugar e na zona de classificação.
Jogadores bolivianos treinam para o duelo desta quinta-feira conta a Venezuela – Foto: Aizar Raldes/AFP via Getty Images
O canal SporTV4 transmite a partir das 17h (de Brasília).
O técnico boliviano não é mais o brasileiro Antonio Carlos Zago. Em seu lugar entrou Óscar Villegas. Ex-treinador do Always Ready, o time que joga nas aluras de Los Altos, ele deve montar um time que tem como base a escalação do ex-comandante, mas com pequenas alteraçãos táticas. O grande mistério está no gol. Villegas vem preferindo Viscarra em vez do veterano Lampe. Na frente, Algarañaz deve ser o atacabnte de frente, com os dois Vaca (Henry e Ramino) o municiando.
Um dos alicerces da defesa boliviana, Marcelo Suárez, que joga no Always Ready e conhece bem a força de jogar num dos estádios mais altos do mundo, foi curto e grosso quando perguntado se não era uma temeridade um jogo em local acima de 4 mil metros.
“Temos que tirar a maior vantagem possível ”, disse Marcelo Suárez, que conhece bem o local do duelo, já que atua no Always.
O treinador Fernando “Bocha'” Batista deve escalar um time cauteloso, provavelmente com três zagueiros – Ferraresi, Juan Ramírez e Christian Makoun – e laterais que pouco avançarão. Assim, tudo indica que trabalhará ligações diretas, provavelmente para Solteldo, deixando o artilheiro Rondón como único atacante. No gol deve jogar Baroja. Afinal, além de estar em boa fase, ele é exatamente o goleiro do Always Ready, o time que joga el El Alto. Dessa forma, está masi acostumado com a altitude do que o titular Romo. A baixa é o meio-campista venezuelano Yangel Herrera, que não se recuperou de lesão.
Batista está confiante em bom resultado e já faz contas para uma classificação inédita à Copa do Mundo:
“Hoje com a possibilidade de haver mais duas vagas e você ter os playoffs, com toda a comissão técnica falamos que com 20 pontos a seleção se classifca. E com 18 você pode até estar nos playoffs. Já estamos na metade do caminho”, disse o treinador.
7ª rodada das eliminatórias sul-americanas Data: 5/9/2024, 17h (de Brasília) Local: Estádio Municipal, El Alto (BOL) BOLÍVIA: Viscarra (Lampe); Diego Medina, Haquín, Marcelo Suárez e Fernández; Robson Matheus e Cuéllar, Henry Vaca, Ramiro Vaca e Lucas Chávez; Algarañaz. Técnico: Óscar Villegas VENEZUELA: Baroja; Aramburu, Ferraresi, Juan Ramírez, Christins Makoun e Miguel Navarro; Martinez, Cáceres, Murillo (Herrera); Soteldo (Martínez ou Savarino) e Rondón. Técnico: Fernando Batista Árbitro: Wilmar Roldán Auxiliares: Jhon León e Richard Ortiz