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·29 de junho de 2024

Bola aérea funciona para os dois lados e Vasco e Botafogo empatam em São Januário

Imagem do artigo:Bola aérea funciona para os dois lados e Vasco e Botafogo empatam em São Januário

Depois de um primeiro tempo de poucas emoções, o Clássico da Amizade contou com a bola aérea para evitar o placar zerado. O zagueiro artilheiro, Bastos, colocou o Botafogo em vantagem em São Januário, mas o Vasco não desistiu da partida e na mesma moeda encontrou o empate com Vegetti.

A igualdade em 1 a 1 segurou os dois times nas mesmas posições que iniciaram a rodada. O Glorioso continuou na vice-liderança, com 24 pontos, enquanto o Cruzmaltino estacionou em 16°, com 11.


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Sem inspiração dos dois lados

Vasco e Botafogo entraram no clássico carioca com estratégias bem definidas, mas encontraram dificuldades para colocá-las em ação durante o primeiro tempo.

Na Colina, o Cruzmaltino buscou explorar as saídas rápidas, principalmente com Adson pela direita, aproveitando os espaços deixados por Cuiabano. Mas, logo no início, Rafael Paiva sofreu um desfalque e perdeu Guilherme Estrella, lesionado, e promoveu a entrada de Payet.

O Botafogo, por outro lado, apostou na posse de bola e valorizou o tempo no campo de ataque adversário, mas também sem inspiração para traduzir em chances de finalizar. Sem conseguir municiar Tiquinho Soares, o Glorioso colocou Léo Jardim para trabalhar somente em finalizações de fora da área.

Ainda nos primeiros minutos, Cuiabano arriscou nas mãos do goleiro vascaíno. O segundo arremate veio já nos acréscimos, com Eduardo, e desta vez exigiu da elasticidade do arqueiro. Luiz Henrique também tomou a iniciativa em algumas oportunidades, mas também faltou com inspiração nas suas tentativas individuais.

Assim como do lado visitante, Vegetti também sofreu com a escassez de oportunidades e não conseguiu contribuir para o ataque cruzmaltino. Mesmo com a presença de Payet, o meio-campo dos donos da casa não encontrou criatividade.

Bola aérea evita empate zerado

Os dois times voltaram do intervalo com maior intensidade. Apesar da falta de brilho para a criação, os dois lados encontraram alternativas desde cedo para, pelo menos, conectar suas referências ofensivas.

O Vasco voltou para o segundo tempo querendo ter uma posse maior e brigou com os visitantes pela faixa central de campo. Aos quatro minutos, Payet lançou para Vegetti, que correu livre na intermediária, mas na hora de finalizar acabou bloqueado por Bastos.

O Botafogo evitou o crescimento do Vasco e respondeu de forma rápida. Embora sem apresentar repertório, o Glorioso continuou apostando todas as fichas nas saídas pelo lado esquerdo e aumentou a frequência com a entrada de Júnior Santos na vaga de Tchê Tchê. Na primeira jogada, o camisa 11 achou Cuiabano dentro da área, que limpou a marcação e exigiu uma grande defesa de Léo Jardim.

O lance voltou a animar a partida e a bola aérea começou a se tornar uma alternativa interessante para os dois lados. O Vasco assustou primeiro e Vegetti quase abriu o placar para o time da Colina.

Embora os donos da casa tenham achado primeiro a melhor opção para suprir a ausência de criatividade, o Botafogo mostrou eficiência antes e largou em vantagem no clássico. Aos 27, Romero cobrou escanteio no meio da área e Bastos, o zagueiro-artilheiro do Glorioso, testou firme. Apesar do cabeceio forte, Léo Jardim errou no movimento e deixou a bola passar debaixo dos seus braços.

Com a desvantagem em casa, o Vasco precisou mais do que nunca ir para o tudo ou nada e sabia que Vegetti seria a melhor opção para encontrar a salvação no meio do desespero. O Botafogo recuou com a vitória parcial e ofereceu campo para o Vasco explorar.

Aos 38, Lucas Piton jogou a bola na área, Vegetti correu atrás da bola e, no meio de dois marcadores, conseguiu dar um leve e mandar no canto. Assim como Léo Jardim, John demorou para tentar a intervenção e quando caiu a bola já estava no fundo da rede de São Januário. Placar empatado  no Clássico da Amizade.

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