Boca 7-0 River: o histórico Superclássico que definiu o primeiro campeão argentino feminino | OneFootball

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·20 de janeiro de 2021

Boca 7-0 River: o histórico Superclássico que definiu o primeiro campeão argentino feminino

Imagem do artigo:Boca 7-0 River: o histórico Superclássico que definiu o primeiro campeão argentino feminino

A Argentina viveu um dia especial nessa segunda-feira (19), no Estádio José Amalfitani, em Buenos Aires. Em um histórico Superclássico entre Boca Juniors e River Plate, foi conhecido o primeiro campeão argentino de futebol feminino da era profissional. As Gladiadoras da Bombonera saíram campeãs após um sonoro 7 a 0 ante o maior rival. Em dois dias, a torcida xeneize levantou duas taças: a Copa Diego Armando Maradona e o Torneio de Transição.

A história do futebol feminino profissional no país portenho começa em 16 de março de 2019 com a Associação Argentina de Futebol (AFA) anunciando o começo da profissionalização. As equipes, então, da primeira divisão deveriam ter ao menos oito atletas com contratos profissionais. Antes da mudança, o futebol feminino já tinha torneios desde 1991 e o Boca é o maior campeão com 24 títulos, seguido pelo River com 11.


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O primeiro campeonato profissional foi o de 2019-2020. Mas, por conta da pandemia de coronavírus, foi cancelado e não tivemos campeão. Após a pausa do futebol e o retorno, a AFA criou o Torneio de Transição (Torneo de Transición em espanhol).

Por uma ironia do destino, o primeiro jogo do Argentino para Boca e River foi o Superclássico na Bombonera. Esse também vencido por goleada pelos locais, 5 a 0. O último jogo, realizado no estádio do Vélez, acabou com um placar ainda mais dilatado.

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Campeãs sem nenhum gol sofrido

No torneio cancelado pela pandemia, o Boca estava na liderança após 15 jogos e havia sofrido sete gols. No Transição, a goleira Laurina Oliveros não teve que buscar a bola no fundo do arco nenhuma vez. Dividido em quatro grupos (três com quatro times e um com cinco), o Torneio de Transição teve 17 times. O Boca passou com quatro vitórias no grupo com Gimnasya y Esgrima, Social Atlético Televisión (SAT), Huracán e Excursionistas. Foram 16 gols pró.

As fases seguintes foram em jogo único. As quartas de final foram com mando boquense. Dessa vez, 8 a 0 ante o Platense. A semifinal contra o San Lorenzo foi com vitória por 2 a 0 no Monumental de Villa Lynch na Grande Buenos Aires. Por fim, o chaveamento rendeu um Superclássico na final disputada no José Amalfitani depois das millonarias eliminarem o Independiente e o UAI Urquiza.

O Boca escreveu a história com Laurina Oliveros; Julieta Cruz, Florencia Quiñones, Noelia Espíndola, Eliana Stábile; Lorena Benítez, Clarisa Huber, Fabiana Vallejos; Carolina Troncoso, Andrea Ojeda e Yamila Rodríguez. E o River veio a cancha com Brenda Molinas; Laura Felipe, Andrea López, Daniela Merelles, Bettiana Sonetti; Melina Moreno, Agustina Vargas,Martina Del Trecco; Carolina Birizamberri,  Vanessa Penuna e Lourdes Lezcano.

A goleada começou com Clarisa Huber aos 13 minutos batendo na saída da goleira Molinas. O 2 a 0 veio com Yamila Rodríguez no minuto seguinte com um chutaço de fora da área. O terceiro gol foi um golazo, depois de cruzamento da direita e a bola ajeitada, Lorena Benítez emendou de primeira da entrada da grande área aos 31. Fabiana Vallejos, na pequena área, fez o quarto. Fechando o primeiro tempo, novamente em cruzamento da direita, a artilheira Andrea Ojeda deixou o placar com uma mão cheia.

No segundo tempo, para assumir a artilharia da competição de forma isolada, Ojeda recebeu a bola de Huber para fazer seu segundo gol e o 6 a 0. Para encerrar a goleada, Vallejos acertou de canhota um chute dando o 7 a 0 ao placar. Gladiadoras campeãs pela 24ª vez, a primeira na era profissional.

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Foto de capa: Divulgação/Boca Juniors

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