'Bitcoin FC' na Premier League e os patrocínios de criptomoedas | OneFootball

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Vitor Geron·04 de maio de 2021

'Bitcoin FC' na Premier League e os patrocínios de criptomoedas

Imagem do artigo:'Bitcoin FC' na Premier League e os patrocínios de criptomoedas

PUBLIEDITORIAL: Quando as rolhas de champanhe estouraram e inevitavelmente todos se encharcaram na sequência, todos estavam sorrindo no Vicarage Road, estádio do Watford.

O pênalti convertido por Ismaila Sarr aos 11 minutos foi suficiente para dar aos Hornets a vitória por 1 x 0 sobre o Millwall e garantir o retorno direto à Premier League.


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Para o Watford, esse foi o gol que encerrou uma temporada de fortes emoções. A decepção com o rebaixamento na temporada anterior ficou pra trás e acabou servindo de motivação.

Os mais novos integrantes da primeira divisão da Inglaterra podem mais uma vez desfrutar do reconhecimento global, na liga mais emocionante do planeta e toda a atenção que ela desperta.

A promoção também marca o retorno do Bitcoin FC à Premier League, um apelido do qual o Watford se orgulha.

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Durante a última temporada na elite, as mangas da camisa do Hornets ganharam o logotipo do que se tornou o maior nome de criptomoeda do mundo.

“A parceria foi algo que desafiou a lógica estabelecida e vimos que isso tinha um potencial real para iniciar novas conversas globais para o Clube”, explicou Paul O’Brien, Diretor Comercial da Watford.

“Ao longo da temporada 2019/20, recebemos a comunidade da criptomoeda no Vicarage Road, e eles tiveram a chance de viver a experiência completa de um dia de jogo”.

“Foi uma parceria que gerou muita conversa nos meios digitais”, acrescentou O’Brien.

Por outro lado, essa associação também foi excelente para o Bitcoin. A logomarca imediatamente apareceu para um bilhão de famílias em todo o planeta. Os olhos de cerca de 3,2 bilhões de pessoas viram a marca.

Poucas coisas podem competir com o poder de atração da Premier League, e o Watford juntou-se ao Newcastle United na “turma” das criptomoedas naquela temporada.

Os Magpies fizeram parceria com a plataforma de criptomoedas StormGain, e o chefe comercial do clube, Dale Aitchison, citou as “oportunidades incríveis e experiências que o dinheiro não pode comprar para os fãs” que essa relação proporcionou.


As criptomoedas emergiram como uma potência nos últimos 12 meses, e os esportes oferecem a melhor exposição para um mercado em crescimento.

Uma pesquisa de abril de 2021 mostrou que 11% dos americanos possuem pelo menos um tipo de criptomoeda, o que significa 30 milhões de pessoas.

Na Europa o mercado também está crescendo rapidamente. Cinco por cento dos europeus possuem pelo menos uma criptomoeda, ou seja, 37 milhões de usuários em todo o continente.

Esse número expressivo atrai a atenção de todos e, nos Estados Unidos – como no Reino Unido – as equipes esportivas estão adotando a criptomodas no dia a dia.

O Miami Dolphins, da NFL, fez parceria com a Litecoin, uma criptomoeda construída com base na premissa de tempos de confirmação rápidos e taxas de transação com baixo custo.

Para marcas globais, essas parcerias oferecem aos fãs de todo o mundo acesso aos jogadores e imagens dos bastidores, algo normalmente impossível para quem não pode visitar fisicamente os estádios.

Para a superequipe da NFL, os tópicos são os mesmos vistos em Watford. “O Miami Dolphins está sempre procurando maneiras de melhorar a experiência dos fãs”, disse a vice-presidente e CIO Kim Rometo.

“Esta parceria com a Litecoin permite que os visitantes participem de rifas 50/50 enquanto doam para uma grande causa”, acrescentou.


Outros exemplos de popularização e aceitação das criptomoedas foram vistos ao longo de 2021.

Os gigantes da Fórmula 1 Aston Martin Cognizant e McLaren assinaram acordos com empresas de criptomoedas.

A Aston Martin anunciou uma parceria de vários anos com a plataforma de criptomoeda Crypto.com, enquanto a supercampeão mundial McLaren fez um acordo de longo prazo com a turca Bitci.com.

O automobilismo foi um dos primeiros gêneros esportivos a fechar um acordo com marcas de criptomoedas. A NASCAR mergulhou de cabeça em 2014, quando o logotipo da Dogecoin foi estampado no carro de Josh Wise.

Mais recentemente, o fundador do Twitter, Jack Dorsey, anunciou que o piloto da NASCAR Bubba Wallace  correria com “Bitcoin” estampado no macacão e carro.

Para aqueles que achavam que as criptomoedas eram uma tendência passageira, esses negócios são um forte sinal do contrário.


Mas estamos perto de um estágio em que uma liga principal se torna o Campeonato Bitcoin ou a Liga Litcoin?

Pode parecer um pouco exagerado, mas quem teria imaginado a Ligue 1 Uber Eats alguns anos atrás?

Em julho de 2019, a Ligue de Football Professionnel (LFP) anunciou que o serviço de entrega de comida Uber Eats se tornaria o novo patrocinador de naming rights da primeira divisão francesa, a Ligue 1, desde o início da temporada 2020/21, em uma parceria de € 32 milhões.

A entrega de comida era um mercado emergente e que foi levado a sério, muito rapidamente, com o acordo na França.

Com as criptomoedas indiscutivelmente à frente em termos de exposição e identidade de marca, o que uma parceria como a “Bitcoin Bundesliga” poderia trazer para o mercado alemão?


As experiências de clubes como Watford, Newcastle e Miami Dolphins mostram que as parcerias de criptomoedas permitem o engajamento com novos e antigos torcedores.

Aliar experiências à paixão dos torcedores – algo que os maiores clubes e ligas da Europa defenderam com ênfase e no mês passado.

Então, as verdadeiras superligas do futuro não poderiam ser aquelas que combinam oportunidades digitais com as regras em vigor, fornecendo acesso às suas bases de fãs globais como nunca antes?


PUBLIEDITORIAL: este artigo é parte de uma série de quatro textos criada em parceria com Sportsbet.io


Foto destaque: Imago