Bielsa, a reinvenção de Guardiola, a queda do Sheffield United: 15 histórias da temporada 2020/21 da Premier League | OneFootball

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Trivela

·25 de maio de 2021

Bielsa, a reinvenção de Guardiola, a queda do Sheffield United: 15 histórias da temporada 2020/21 da Premier League

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A Premier League chegou ao fim. Uma temporada inteira disputada entre a pandemia teve as suas particularidades: jogos adiados por surtos de Covid-19, calendário apertado, arquibancadas vazias em quase todos os jogos, muita oscilação. O campeão, porém, não foi muito diferente. O Manchester City conquistou a taça pela terceira vez em quatro anos, com uma recuperação fantástica conduzida por Pep Guardiola. Manchester United, Liverpool e Chelsea se juntaram ao City entre os classificados à Champions League, o que também não é uma novidade. Dois dos promovidos foram rebaixados, ao lado do Sheffield United, que passou por um choque de realidade. Foi também a estreia de Marcelo Bielsa na Premier League. Separamos 15 histórias interessantes dessa temporada antes de começar a morrer de saudade e ansiedade pela próxima.


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A reinvenção de Guardiola

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Guardiola foi quem melhor entendeu o futebol na pandemia? Provavelmente. O calendário apertado aumentou a exigência física. Menos tempo de recuperação, menos tempo de treino. A exigência mental também foi maior. Gostamos de pensar em estrelas milionárias como robôs, mas, neste momento de crise, elas sofrem das mesmas angústias de todos os seres humanos: parentes, amigos e conhecidos ficando doentes, às vezes morrendo, uma rotina que se resume a treinar, jogar e ficar em casa, a exposição de percorrer o país para jogar futebol. Essa percepção pode ter contribuído para que Guardiola ajustasse o seu modelo de marcação. Defendendo com uma linha mais baixa, sem necessariamente pressionar o tempo todo, às vezes até abrindo mão da posse de bola. Ou foi apenas uma adaptação natural a um elenco ainda um pouco no meio do caminho. Fato é que deu certo: sem centroavante, com Gündogan entrando na área para ser artilheiro e uma defesa vulnerável que se transformou em fortaleza, o Manchester City dizimou a briga pelo título que parecia aberta, emendou 15 vitórias consecutivas e foi campeão com sobras e antecedência. Mais um grande feito do melhor técnico do mundo.

Aconteceu de novo

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À medida em que o Campeonato Inglês aproximava-se do fim, e a vaga do Leicester na Champions League ficava cada vez mais ameaçada, havia um cheiro de déjà vu ar: de novo? Na temporada passada, foram 33 rodadas no G4 ao Leicester antes de perder três das últimas quatro partidas e terminar em quinto, ao fim do confronto direto com o Manchester United. Desta vez foi ainda pior: as Raposas passaram as 36 primeiras rodadas entre os classificados. E novamente perderam três dos últimos quatro jogos. Mais um agravante: com a derrota do Chelsea para o Aston Villa, bastava ganhar do Tottenham, em casa, para superar os Blues. O Leicester chegou a estar duas vezes à frente do placar, foi derrotado e relegado a mais um ano na Liga Europa. O trabalho de Brendan Rodgers continua sensacional. As lesões atrapalharam muito a reta final de 2019/20, e desta vez houve a campanha longa e vitoriosa na Copa da Inglaterra para dividir as atenções. Mas por que o Leicester mais uma vez perdeu rendimento na hora decisiva? Às vezes não tem segredo: é um time que precisa jogar sempre no limite para ir além dos seus recursos, como tem feito, e uma hora não tem mais de onde tirar aquele 1% a mais. Não tem margem de manobra. Ou tem algum segredo que um treinador competente como Rodgers conseguirá desvendar para voltar ainda mais forte na próxima temporada.

Quem diria?

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Essa não era previsível. O West Ham terminou a temporada anterior com uma recuperação valorosa para…. escapar do rebaixamento, embora tenha aspirações muito maiores. A nova começou com uma crise de vestiário pela venda do garoto Grady Diangana para o West Brom e poucos reforços. Mas havia um plano: confie em David Moyes. Isso já foi uma piada, mas agora é muito sério. Moyes fez provavelmente o melhor trabalho da Premier League – depois de Guardiola. Seu time passou todo o segundo turno entre os primeiros colocados. Ficou a apenas dois pontos do G4, e isso porque perdeu três das últimas sete rodadas. Havia uma chance real de se classificar à Champions League. O sexto lugar foi conquistado com muitos méritos, à frente de Tottenham e Arsenal, e representa a melhor campanha dos Hammers na Premier League desde 1998/99. Teve uma forte bola parada, Michail Antonio suprindo a necessidade de gols, e os poucos reforços no fim foram muito valiosos, especialmente o lateral direito Vladimir Coufal. E Jesse Lingard, que chegou em janeiro e deu uma impulsão ao segundo turno do West Ham. Disputará a Liga Europa na próxima temporada e com mais alguns reforços pontuais pode até tentar provar que essa boa campanha não foi um ponto fora da curva.

Indefensável

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O Liverpool correu um risco ao entrar na temporada com apenas três zagueiros adultos. A saída de Dejan Lovren não foi reposta. A ideia de Jürgen Klopp era, em caso de necessidade, recuar Fabinho para a linha de defesa, com a garotada como cobertura. Ok, não dava para prever que aqueles três zagueiros sofreriam sérias lesões que interromperiam suas temporadas antes da metade. Mas é isso que acontece quando se brinca com a sorte, ainda mais em um campeonato no qual o risco ao físico era tão grande. Sem Van Dijk, e ninguém muito embalado, ainda deu para se virar e chegar ao Natal na liderança, mas as lesões foram se acumulando: Fabinho, Thiago e Diogo Jota também tiveram problemas físicos, Joel Matip fora, Joe Gomez fora, Henderson fora, até Ozan Kabak, contratado na janela de janeiro para quebrar o galho, não chegou ao fim da campanha. Tudo começou a degringolar logo depois daquele enfático 7 a 0 sobre o Crystal Palace. O Liverpool parou de fazer gol. A invencibilidade de 64 jogos em Anfield pela Premier League se transformou em seis derrotas seguidas como mandante, e parecia que até a vaga na Champions League seria impossível, mas Klopp conseguiu recolocar o trem nos trilhos. Com oito vitórias e dois empates nas últimas dez rodadas, arrancou ao terceiro lugar, terminando a Premier League com Nat Phillips e Rhys Williams como dupla de zaga titular. Provavelmente o primeiro ato da inter-temporada será contratar um zagueiro.

Diversão pura

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Marcelo Bielsa começou sua primeira experiência na Premier League com dois resultados muito emblemáticos: um 4 x 3 contra e um 4 x 3 a favor. Referência de alguns dos melhores técnicos do mundo, as ideias de El Louco acrescentaram muito ao Campeonato Inglês. Especialmente com jogos meio malucos e cheios de gol. Entre 16 e 29 de dezembro, o Leeds venceu duas vezes fazendo cinco gols e perdeu de 6 a 2 do Manchester United. Acabou com o sexto melhor ataque, um grande feito para um time de pouco investimento, e a sétima pior defesa. Seus jogos tiveram uma média de 3,05 gols, a terceira da liga, atrás de Leicester (3,11) e United (3,08). Houve oscilações e dificuldades para vencer em Elland Road, infelizmente vazio por causa da pandemia, mas uma boa reta final garantiu um excelente nono lugar, à frente do Everton e a dois pontos do Arsenal.

Briga gol a gol pela artilharia

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Não houve muito alento à temporada do Tottenham. O sonho de ser campeão com José Mourinho se despedaçou, a chance de título na Copa da Liga Inglesa passou, e parece que Harry Kane perdeu a paciência. Se ele for mesmo embora, pelo menos irá com mais uma Chuteira de Ouro na bagagem. A briga com Mohamed Salah, do Liverpool, foi boa, especialmente na reta final. Kane assumiu a dianteira com cinco gols em três rodadas, contra Aston Villa, Newcastle e Everton. Salah marcou contra Manchester United e West Brom, enquanto Kane deixou o dele apenas diante do Wolverhampton. Empatados antes da última rodada, Salah passou em branco, e Kane ajudou a tirar o Leicester da próxima Champions League. Ambos estavam em busca da terceira artilharia. Kane foi o principal goleador da liga em 2015/16 e 2016/17. Salah, em 2017/18 e 2018/19 (empatado com Sadio Mané e Aubameyang).

O decano

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Roy Hodgson era o treinador mais velho da Premier League – já há algumas temporadas. Aos 73 anos, anunciou que está de saída do Crystal Palace, o qual ajudou a manter na primeira divisão quatro vezes seguida, com certa folga. Não cravou a aposentadoria, mas afirmou que chegou a hora de se afastar um pouco do futebol. Não diga: treina desde a década de setenta (!) quando começou a brilhar no futebol sueco. Treinou a Suíça, treinou a Internazionale, treinou a Finlândia, fez final de Liga Europa com o Fulham, treinou o Liverpool e a Inglaterra. Fez de tudo e, após tanto tempo na estrada, dá um passo para trás ainda muito respeitado por todos os colegas, o que não é para qualquer um. Uma das cenas mais legais da Premier League foi a homenagem que recebeu em seu último jogo no Selhurst Park, contra o Arsenal.

Muitos líderes no começo do campeonato

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Muitos jogos foram remanejados por causa de protocolos de segurança contra o coronavírus. Algumas lideranças não foram reais, mas vários clubes tiveram o gostinho de ser primeiro colocado. Até dava para suspeitar que a briga pelo título fosse mais aberta do que em muito tempo antes de o Manchester City arrancar. Depois daquelas primeiras rodadas em que qualquer vitória por 3 a 0 vale a ponta, o Everton passou algumas rodadas na frente de todo mundo. O Leicester sempre se manteve no pelotão da frente, às vezes passando à frente. O Tottenham passou quatro rodadas empatado com o Liverpool e levando vantagem no saldo de gols. O então atual campeão se isolou, por volta do Natal, mas a derrocada a partir de janeiro permitiu que o Manchester United sonhasse com sua primeira Premier League pós Alex Ferguson. A festa acabou na 20ª rodada. O City, mesmo com um jogo a menos, abriu vantagem, continuou vencendo e deixou todo mundo comendo poeira.

Sheffield United vira abóbora

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O retorno do Sheffield United à Premier League foi uma grande história. O time era quase todo composto por jogadores de divisões inferiores e havia recebido poucos investimentos. Pintava como favorito ao rebaixamento, mas se superou mais de uma vez, venceu vários jogos apertados, apresentou novidades táticas e terminou em nono lugar. No entanto, a queda de rendimento que havia começado naquelas rodadas pós-paralisação se manteve para o começo da atual temporada. Aquelas margens pequenas passaram a desfavorecer os Blades. Uma expulsão aqui, um pênalti perdido ali, uma ou outra lesão, a confiança se despedaçou, e de repente a equipe se viu na 17ª rodada ainda sem ter vencido um jogo. Chris Wilder foi demitido, mas não havia salvação. Ninguém poderia evitar o rebaixamento.

O (provável) adeus de Mourinho à Inglaterra

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José Mourinho teve seu primeiro trampo como treinador principal em Portugal. Foi lá também, no comando do Porto, que se destacou com a conquista da Champions League de 2003/04. Mas foi a Premier League que o elevou a outro patamar: o Special One, talvez o primeiro treinador tão rock star quanto os seus jogadores. Tão grande foi sua importância na Inglaterra que, mesmo em baixa, não parou de receber propostas de emprego. Saiu meio chamuscado do Chelsea e foi para o Manchester United, saiu mais chamuscado ainda do Manchester United e foi para o Tottenham. Após não atingir o que se esperava com os Spurs, parece que a fonte secou. Retornou à Itália, outro país em que tem uma história muito rica, mas teria que conduzir uma recuperação de carreira fenomenal para voltar à pauta dos grandes clubes da Premier League – ou topar um menorzinha, como o Wolverhampton, a maior colônia portuguesa da Inglaterra.

A base vem forte

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O bom trabalho da Inglaterra nas categorias de base vai ganhando contornos concretos com jovens se desenvolvendo e ganhando espaço nos principais clubes do país. A temporada foi muito importante para as afirmações de Phil Foden, finalmente titular do Manchester City com as saídas de Leroy Sané e (principalmente) David Silva. Mason Mount também deu um passo à frente. Era considerado um apadrinhado de Frank Lampard, mas continuou jogando, e jogando muito bem, com Thomas Tuchel. Mason Greenwood ganhou um pouco mais de experiência e teve uma reta final de muito brilho. Bukayo Saka foi novamente a melhor notícia do Arsenal, que teve também a melhora de Emile Smith Rowe.

O renascimento de Cavani

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A contratação de Cavani foi recebida com ressalvas. Primeiro porque, ao perseguir Jadon Sancho, o Manchester United indicava que queria um atacante de lado de campo. Como acabou contratando um centroavante, um diagnóstico razoável era que na realidade queria mesmo era um nome forte. Cavani saiu do Paris Saint-Germain ao fim do seu contrato, sem sequer acordar uma extensão para terminar a Champions League na bolha de Portugal, após sofrer com lesões e jogar pouco. As dúvidas em relação ao quanto poderia contribuir também existiam – e eram válidas. Acontece que craque é craque né? Inserido em um time que tem tanta qualidade no setor ofensivo, Cavani foi semana a semana nos lembrando de que é um dos melhores centroavantes da sua geração. Foi especialmente importante no mata-mata da Liga Europa, mas também contribuiu com dez gols na Premier League e teve seu contrato renovado por mais um ano.

Tá quente ou tá frio?

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Mikel Arteta assumiu o Arsenal na época do Natal na temporada passada e, se não tocou aquela recuperação histórica, melhorou o futebol e os resultados da equipe e conquistou a Copa da Inglaterra – garantindo também vaga na Liga Europa. Mais do que tudo, parecia que dava um caminho para o clube, à deriva desde a saída de Arsène Wenger. O mercado trouxe alguns bons nomes, como Thomas Partey, Gabriel e Willian, e o começo até que foi promissor. Mas o Arsenal nunca embalou de verdade. Passou a maior parte da Premier League com uma campanha indiferente, sem brigar embaixo (ainda bem) ou em cima. Até emendou cinco vitórias seguidas no fim e esboçou pelo menos desbancar o Tottenham para disputar a edição inaugural da Conference. Não deu. Pela primeira vez desde 1995/96, não haverá futebol europeu para o Arsenal. E o pior é que meio que anulou as promessas dos primeiros meses de Arteta. Na balança, ele tem meio campeonato em que indicou que era o homem certo para reconstruir o clube e outro em que não conseguiu tirar o time do marasmo. Qual é a versão verdadeira? Vai saber.

Chelsea encontra um técnico – e um goleiro

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Nem um ídolo do tamanho de Frank Lampard escapou de metralhadora de Roman Abramovich. O dono que mais demite técnico na Inglaterra – sem contar a família Pozzo, do Watford, hors concours no quesito – fez mais uma vítima. Mas fica difícil culpá-lo dessa vez ou nas outras duas em que trocou o comando técnico no meio da temporada e chegou à final da Champions League. Thomas Tuchel foi um grande acerto, que imediatamente tornou o Chelsea mais competitivo. Armou de repente uma das melhores defesas da Europa e disputará o título europeu com o Manchester City. Houve uma oscilação inconveniente na reta final da temporada, com duas derrotas pela Premier League que quase colocaram a vaga na próxima Champions em risco e a perda da Copa da Inglaterra para o Leicester. Mas Tuchel fez mais do que o bastante para ganhar moral para continuar o seu trabalho. E se encontrou um técnico, o Chelsea também achou um bom goleiro. Édouard Mendy talvez não seja uma dos dez melhores do mundo na posição, mas se mostrou muito mais seguro do que Kepa. Assumiu a posição assim que chegou do Rennes e foi um dos pilares daquela melhora defensiva.

O fim da Era Nuno no Wolverhampton

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Em um campeonato que tem um Big Six, ficar em sétimo lugar significa ser o melhor dos mortais. Nuno Espírito Santo conseguiu fazer isso duas vezes seguidas com o Wolverhampton (uma delas à frente do arsenal), período em que seu trabalho foi tido como um dos melhores da Inglaterra. O ciclo, porém, chegou ao fim. A venda de Diogo Jota e a séria lesão de Raúl Jiménez prejudicaram demais a atual campanha, sem grande brilho, no meio da tabela. O estilo de jogo que Nuno implementou no Molineux é baseado em defesa e contra-ataque. Os atacantes precisam estar afiados para converter as poucas chances de gol que são criadas. Agora, o futuro é incerto para ambos. O treinador tem sido especulado no Tottenham. Mais recentemente, pintou interesse do futebol árabe. E o Wolverhampton terá que escolher bem o seu sucessor, com um elenco moldado ao estilo de Nuno e com carências.

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