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·16 de agosto de 2025

Betinho Marques – Cuca segue mexendo o doce em busca da liga perfeita

Imagem do artigo:Betinho Marques – Cuca segue mexendo o doce em busca da liga perfeita

A declaração de Cuca, na coletiva após a vitória por 2 a 1 sobre o Godoy Cruz, na Arena MRV, gerou inquietação e um debate que persiste entre os atleticanos:

“Eu ainda não encontrei a equipe titular, não tenho vergonha de dizer que não achei o sistema ideal”.


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A pergunta do momento é: Cuca estaria demorando demais a achar a engrenagem perfeita?

Com as chegadas de Biel, Alexsander e Reinier, o comandante atleticano ganhou mais opções no “cardápio” e, para uma boa parcela da Massa, Cuca pode — e deve — escalar os melhores do momento sem muitos melindres e sem hierarquias de quem tem mais tempo de casa.

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Cuca e próximos os desafios no comando do Galo. Foto: Pedro Souza / Atlético

O desafio do Galo

Outro problema que Cuca precisa ajustar é o modelo de jogo quando o time precisa propor. Há jogos em que é primordial impor a técnica, e há partidas em que o nível mais baixo do adversário se torna a régua do jogo. O funcionamento do meio-campo criativo, aquele que joga por dentro, ainda é extremamente “esburacado”.

O Galo é um time de transição, que necessita jogar com os arranques dos pontas e, principalmente, com Cuello — o jogador mais insinuante, comprometido e com maior regularidade no time atleticano.

Mas quem vai começar a construção de jogo? Não pode ser somente um “estica na ponta”. Quem vai alimentar o ataque nos interiores da cancha? Na relação custo-benefício, Dudu não viria para ser o elo que conectaria o setor ofensivo do time da Massa? Será então o Reinier?

A Massa não tem a prancheta nem o cardápio, mas Cuca tem. Stival ganhou presentes na janela e conhece muito do riscado, isso ninguém duvida. Afinal, não é qualquer treinador que para o Flamengo, o time de maior investimento e número de talentos per capita da América do Sul.

Mas, se Cuca mexe bem o doce como poucos — e é o técnico mais vitorioso do CAM — e ainda busca a “batida perfeita”, o que falta para o meio-campo criar por dentro? O que falta para o Galudo se impor diante de adversários que “estacionam o ônibus” lá atrás?

Mexe o doce, Cuca

Afinal, time bom é o organizado defensivamente e aquele que desorganiza os rivais nos momentos ofensivos. O Galo pode jogar muito mais bola — isso o escriba, o torcedor e a própria comissão sabem. E esse buraco no meio-campo precisa ser fechado com urgência.

Todo mundo concorda que o Atlético não tem, nesta temporada, elenco para vencer o Brasileirão. Mas, se o Sr. Stival achar a liga do doce, uma Copa é muito possível. Mexe o doce, Cuca. Você tem a receita.

Galo, som, sol e sal é fundamental.

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