Bem, já só faltam quatro! | OneFootball

Bem, já só faltam quatro! | OneFootball

In partnership with

Yahoo sports
Icon: Zerozero

Zerozero

·02 de março de 2025

Bem, já só faltam quatro!

Imagem do artigo:Bem, já só faltam quatro!

No Estádio do Bessa, tanto o Boavista como o Santa Clara procuravam retornar ao caminho dos três pontos. Porém, os Deuses futebolísticos acabaram por brindar os panteras com uma vitória pela margem mínima (1-0), obtida já nos instantes finais.

Lito Vidigal, na antevisão ao encontro, confessou que o plano traçado para a obtenção da manutenção passava por garantir mais cinco vitórias até ao final da campanha. A verdade é que com o mais recente resultado, o número de triunfos necessários, segundo os seus cálculos, reduziu-se para quatro.


Vídeos OneFootball


Movidos pela Vitamina D

A equipa da casa entrou em campo no seu habitual 3-4-3, com Ibrahima Camará e Ilija Vukotic a serem os responsáveis por fazer a ligação entre o setor mais recuado e os elementos da frente. Uma das grandes novidades passou pelo posicionamento de Marko van Ginkel, que atuou mais descaído para o corredor esquerdo para explorar o espaço entre linhas.

Vasco Matos também se manteve fiel à sua filosofia, operando, única e exclusivamente, uma mudança, face ao empate na Reboleira: Serginho cedeu o seu lugar nas escolhas iniciais a Pedro Ferreira. Contudo, os homens do miolo mostraram claras dificuldades em travar as dinâmicas contrárias, numa primeira instância.

O dia bonito de sol vivido na Cidade Invicta contagiou os pupilos de Lito Vidigal, que entraram no jogo de forma destemida e impetuosa. Aliás, logo no minuto inaugural, o estádio viveu (temporariamente) um momento de repleta alegria: o árbitro Bruno Vieira apontou para a marca dos onze metros, na sequência de um puxão adversário. Contudo, o VAR conteve o entusiasmo, já que a falta havia sido fora da zona proibida.

Salvador Agra não se deixou afetar pela decisão, colocando uma grande potência na bola parada. Porém, a colocação foi excessiva, com o poste a colocar um ponto final em eventuais comemorações precoces. Movidos pelo aviso, a equipa que atuou de vermelho subiu, de imediato, as suas linhas e, como tal, também criou uma oportunidade flagrante. Valeu aos panteras a falta de inspiração de Vinícius Lopes, que não conseguiu corresponder da melhor maneira ao cruzamento milimétrico de Gabriel Silva.

A turma portuense, nos minutos que sucederam, procuraram ter o controlo do jogo, com uma pose de bola passiva. Já os insulares, matreiros, aproveitavam as constantes falhas individuais do oponente para partirem em transições rápidas. Todavia, Sidoine Fogning, fruto do seu poderio físico e capacidade de aceleração, estava intransponível, liderando a sua equipa por exemplo.

Canto do cisne

O descanso não fez bem aos intervenientes. Faltas e faltinhas condicionaram o ritmo intenso visível na primeira metade. Os forasteiros, numa ou noutra ocasião, conseguiam aproximar-se de uma zona vantajosa para alvejar a baliza. No entanto, as tentativas acabavam sempre nas mãos de um tranquilo Tomas Vaclík, que não precisou de soar muito para travar os débeis remates enquadrados.

Contudo, no sentido inverso, foi Abdoulay Diaby quem dispôs da melhor ocasão para abrir a contagem. O avançado, no meio da confusão, conseguiu arranjar uma brecha para finalizar, através de um volley. Gabriel Batista, concentrado, protagonizou uma intervenção espetacular, que deixou o antigo jogador do Sporting com as mãos no rosto. Porém, o guardião nada conseguiu fazer para travar o cabeceamento exímio de Vitalii Lystsov.

Aos 81', na sequência de um canto cobrado por Salvador Agra, o central russo ganhou nas alturas e, movido pelo grande apoio do público, finalizou com grande critério. E assim, começou uma festa enorme no Bessa, que antecedeu as comemorações do Carnaval!

Com este resultado, o emblema do Bessa passou a somar 15 pontos, no último lugar do campeonato nacional. Já o Santa Clara está na quinta posição, com 39 pontos arrecadados na tabela classificativa.

Saiba mais sobre o veículo